Publicado originalmente no site da LIT-QI

Desses 896 casos, 496 foram verificados. Dessa forma, foi possível confirmar a libertação de 354 pessoas, com evidências de que pelo menos 30 estão em prisão domiciliar e pelo menos 45 estão sob fiança.

Fazem parte dessa relação 42 menores de 18 anos ou com 18 anos completos. Entre eles, 9 menores de 18 anos e outros três com 18 anos continuam detidos.

Oficialmente, 67 pessoas condenadas em julgamento sumário foram reconhecidas, apenas uma foi absolvida. Dessas 67, 34 pessoas foram identificadas. Destes, após o recurso: 3 foram libertados com multa; 2 mudaram para prisão domiciliar; 5 para trabalho correcional com e sem confinamento.

Os principais crimes acusados ​​são:

Desordens públicas: 231

Desacato: 89

Instigação para cometer um crime: 80

Atentado: 76

Propagação de epidemias: 66

Resistência: 55

Embora em Havana, até o momento, tenham sido documentadas 255 detenções, dados públicos revelados por presos libertados mencionam a existência de relações de até 800 pessoas em um único centro de detenção na província. É possível que esta realidade corresponda não só com a de outros centros de Havana, mas com a de outras províncias do país.

Até hoje, a maioria dos libertados são artistas, ativistas, estudantes universitários, jornalistas ou com certa ou marcada visibilidade midiática. No entanto, mais de uma centena de ativistas continuam detidos e uma nova lei de “segurança informática” aumentou o controle e a repressão sobre o povo cubano.

A campanha pela liberdade imediata dos presos deve ser fortalecida, não só em Cuba, mas também no Chile, na Colômbia, onde centenas de ativistas continuam privados de liberdade.

A partir do LIT-QI, nos juntamos à demanda pela libertação imediata dos presos e o fim dos julgamentos e das sentenças sumárias.

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