Fabiano de Jesus, trabalhador da educação e militante do PSTU
Redação

Nota do PSTU contra a perseguição de militantes e a criminalização dos movimentos sociais

 

O PSTU de São José do Rio Preto (SP) está sofrendo ameaças por parte da Polícia Militar. A PM tem ameaçado Fabiano de Jesus, militante do partido. As ameaças vão desde coerção até a ameaça de morte. Algumas frases disparadas são: “quero pegar aquele da camisa vermelha” (identificando-o pela roupa); “eu sei onde ele mora e trabalha”; “ele será exonerado”; “temos ordens para apagar”. Infelizmente, as pessoas que ouviram tais afirmações se sentem desprotegidas para levar a denuncia às autoridades, uma vez que parte das próprias autoridades policiais as ameaçam.

Fabiano de Jesus, membro do PSTU São José do Rio Preto, é um lutador de sua categoria, a educação municipal, e apoiador das lutas da classe trabalhadora da cidade. Junto com os demais diretores da Atem (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Municipal), tem protagonizado as lutas em defesas dos direitos dos servidores contra a precarização do trabalho e por melhores salários na educação municipal.

Seguindo a coerência política da defesa de uma sociedade melhor para quem nela produz e contra a exploração capitalista, Fabiano, apoia as lutas gerais dos trabalhadores mais explorados e oprimidos na sociedade. Assim, tem sido o apoio do PSTU e de seus militantes na defesa pela moradia com os moradores da Vila Itália. Esses moradores têm uma luta justa por moradia digna e enfrentam a forte especulação imobiliária dos grandes empresários. Uma luta de desiguais em que aqueles que precisam são violentamente reprimidos.

A luta por condições de vida melhor e uma sociedade justa ameaça aqueles que vivem do sangue e suor dos operários e do povo pobre. Por isso, intimidam, coagem, reprimem e até assassinam a quem julgar necessário, na maioria das vezes sem serem responsabilizados. Assim como aconteceu com o casal Luis e Rosa Sundermman, que foram brutalmente assassinados no dia dos namorados, por lutarem pela reforma agrária, em 1994, em São Carlos (SP), por jagunços do latifúndio.

Não queremos que nenhum companheiro tombe. Já nos basta chorar todos os dias os filhos da classe trabalhadora que são assassinados nas periferias. É necessário denunciar os abusos da Polícia Militar, estamos em alerta.

Lutar não é crime!
Não à criminalização dos movimentos sociais!
Pelo fim da Polícia Militar!

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Por PSTU de São José do Rio Preto