Verinha, coordenadora da Associação de Moradores da Zona Sul, e Barba, lutador pela reforma agrária, se filiam ao PSTU

Hoje (20/7), dois ativistas se filiaram ao PSTU na cidade de São Carlos (SP): Verinha, coordenadora da Associação de Moradores da Zona Sul, e o camarada Barba, lutador pela reforma agrária, acampado no Acampamento Capão das Antas.

Os ativistas vêm se reunindo com o partido há meses, discutindo conjuntura, o jornal do PSTU e organizando as lutas nas suas frentes de atuação. Certos de estarem numa organização política que está ao lado da classe trabalhadora e que aponta a estratégia da revolução socialista. O PSTU é um partido sem rabo preso com empresários e com os balcões de negócios do Estado, que beneficiam grandes empresários e a política corrupta que sucateia os serviços públicos e dita um cenário de desemprego, informalidade e fome.

Para Verinha, sua filiação ao PSTU representa “a compreensão que a luta é coletiva, que se a gente não pode confiar em prefeitos e vereadores dos partidos políticos adaptados, que só almejam benefícios individuais, sem transformação real da sociedade, devemos confiar na unidade dos de baixo, na nossa organização. As pessoas devem compreender que para deixar um futuro melhor para os filhos e netos não podemos confiar naqueles que roubam nossa paz e sustento, que nos fazem viver entre esgotos a céu aberto, entulhos e a falta de serviços públicos”.

O camarada Barba, que há dois anos se somou à luta pela reforma agrária do Acampamento Capão das Antas, que há mais de 13 anos luta por sua regularização diz: “é uma decisão pela sobrevivência, por um futuro com dignidade. Nós camponeses pobres não temos outro caminho, é a luta e a organização em um partido que está ao lado do povo pobre e trabalhador que irá plantar as sementes para um futuro sem sofrimento, sem desigualdades. A luta que nós camponeses estamos fazendo é dura, passamos por muitos perrengues, mas somos fortes e sabemos que se os camponeses não plantam, não há comida na mesa dos nossos irmãos trabalhadores na cidade. Precisamos nos unir, trabalhador do campo e da cidade, para conquistar nossa terra, para recuperar direitos retirados pelos governos e para que construamos uma sociedade bonita, onde as rédeas das nossas vidas estejam nas nossas mãos, não nas mãos de quem nos empurra à miséria”.

A sociedade capitalista onde uns poucos se apropriam da riqueza gerada por milhões de trabalhadores deve ser destruída, pois nosso povo continua na luta por infraestrutura nos bairros periféricos, por terra para os camponeses pobres, por trabalho, saúde, educação e dignidade. Isso só será alcançado quando organizarmos os de baixo e derrubarmos os de cima, para isso a construção de um partido revolucionário que lute lado a lado da classe trabalhadora é essencial, esse partido é o PSTU.