Redação

Comunida Madre Terra, município de São Gabriel (RS)

Hoje, 05/04, as crianças do Assentamento Rural Madre Terra, localizado no município de São Gabriel (RS), deveriam retornaram às aulas presencias, mas ao chegar encontraram a escola de portas fechas.

A comunidade está revoltada com essa situação e classifica esta ação do governo estadual como “golpe de morte na educação do campo”, “um crime” e exigem punição aos culpados e reabertura imediata da escola.

As aulas estão atrasadas desde o 21 de fevereiro. A unidade escolar Madre Terra, vinculada à E.E.E.F. Ataliba Rodrigues das Chagas, vem sofrendo ataques e tentativas de fechamento por parte do governo estadual. Isso já vem de muitos anos, e dessa vez estão quase conseguindo.

A negligência, como projeto político do Estado, acertou no coração da famílias, ao não ofertar o acesso à escola, onde faltam professores, funcionários, reforma na estrutura física, água, luz e transporte.

Alunos da Comunidade Madre Terra encontram escola com as portas fechadas

A comunidade tem feito cobranças por melhorias e em defesa da escola, mas a resposta vem de maneira desrespeitosa e sem nenhum compromisso dos gestores da educação. Tanto a diretora da escola, Tânia Dorneles, quanto a coordenadora regional de educação, Ana Alice Campagnaro, recomendaram, para a resolução dos problemas, que os pais e mães tirassem seus filhos da escola, depositando toda a responsabilidade, pela falta de acesso à educação, nos pais e responsáveis. Mais um crime sendo cometido

A comunidade segue mobilizada e cobra do governo do Rio Grande do Sul a reabertura da escola e o retorno às aulas, mesmo sofrendo acusações criminosas por parte dos verdadeiros responsáveis pelo crime.

Fechar escolas é crime!