A Carris é uma empresa municipal centenária e responsável por quase 25% do transporte público municipal de Porto Alegre | Foto: PSTU-RS
Redação

Na madrugada de hoje (2/10), os trabalhadores da Carris entraram em greve contra a privatização da empresa pela prefeitura de Porto Alegre. Está marcada para começo da tarde, o início da a abertura de envelopes da concorrência pública pela empresa municipal de transporte, que representa 22,4% do sistema de transporte coletivo da capital gaúcha.

A prefeitura tem como proposta comercial mínima de R$ 109 milhões e inclui a venda de ações e bens, como ônibus e terrenos, e a concessão por 20 anos com a operação de 20 linhas da Carris. Fundada em 1872, como Companhia Carris é considerada uma das melhores empresas de transporte coletivo do Brasil, mas nos últimos vem sofrendo um processo de sucateamento como política para justificar a privatização.

“A greve é contra a atitude criminosa do prefeito Sebastião Melo (MDB), prefeito de Porto Alegre, que quer privatizar a Carris. Uma empresa centenária, que é parte da vista e da história da população de Porto Alegre. Carris fica, Sebastião Melo fora”, afirma Luís Afonso Martins, delegado sindical da Carris, militante do PSTU e ativista da CSP-Conlutas.

PSTU na greve

O PSTU está presente na greve contra a privatização da Carris. “Estamos aqui para trazer nosso apoio aos trabalhadores da Carris e dizer que o PSTU é contrário à sua privatização. Hoje, existe um processo de privatizações pelas prefeituras, pelos governos estaduais e pelo governo federal”, denuncia Rejane de Oliveira, da direção do PSTU-Rio Grande do Sul.

Assista ao vídeo com Rejane de Oliveira na greve: