PSTU-SC

Guilherme Gonçalves – PSTU Itajaí

No último dia 15, foi realizado o lançamento do Polo Socialista e Revolucionário em Santa Catarina. O evento contou com a participação de partidos, correntes e militantes de diversos setores. O debate contou com a contribuição do professor Hertz Dias, militante do PSTU e integrante do grupo de hip hop Gíria Vermelha, do Maranhão.

Todas as intervenções saudaram a iniciativa, destacaram a necessidade de unir os que defendem o socialismo como estratégia, tendo a independência de classe como critério central nesta luta, pois socialismo é confronto com a burguesia, não conciliação com ela. Para Hertz Dias, militante do PSTU e integrante do grupo de hip hop Gíria Vermelha, do Maranhão, “estão tentando canalizar tudo para eleições de 2022, é nesse contexto que nasce a ideia do Polo Socialista e Revolucionário, que a gente possa discutir com esse setor de vanguarda, uma alternativa para a nossa classe, que não seja meramente através das eleições”.

Gabriel Missel Hoffmann, militante da Revolução Brasileira, corrente interna do PSOL, pontuou que “o problema não é uma oposição, entre conservadores e ultraliberais. Nas questões da economia, do poder, eles fecham juntos. O elo decisivo para os revolucionários é a falta de uma esquerda radical. Esse é o problema central da conjuntura brasileira, é isso que nos falta e por isso que o polo vem bem. Os nossos adversários conciliadores, sempre nos acusam de abstração, quando chamamos uma candidatura revolucionária e uma frente dos revolucionários”.

Luis Morona, militante do PSTU Criciúma, falou da importância do polo. “É muito importante a necessidade de ter um polo socialista e revolucionário. A gente sabe que isso não é uma alternativa, é a única via possível para a gente conquistar a melhora da nossa classe. Enquanto muitos apresentam um programa de se aliar com a burguesia, a gente sabe que é um fracasso total. A gente tem que sair com muita garra e disposição, para mostrar um programa revolucionário e socialista. Apresentar esse polo e explicar à classe trabalhadora que não precisa de alianças com a burguesia”, pontuou Morona.

Para Diego S., militante do POI, partido russo pertencente à LIT-QI, “o papel do Polo é defender uma perspectiva revolucionária e socialista contra a politica de conciliação de classes, que a gente possa construir uma opção neste sentido”.

Venha construir o Polo Socialista e Revolucionário

Aquelas e aqueles que fazem por entender a importância e a urgência de construir essa alternativa Socialista e Revolucionária para o nosso país, nós convidamos a organizar um Polo que aglutine todas as forças que se comprometam com essa construção por compreender a necessidade de unir todas as forças, de todas e todos que querem, de forma honesta, acabar com as mazelas que o capitalismo impõe à nossa classe e à juventude, e que defendem um futuro socialista e comunista para a humanidade. Esse é o objetivo deste manifesto.

A alternativa que precisamos construir não pode ser simplesmente para as eleições. Não pode ter a perspectiva da conciliação de classes, do salvador da pátria, da manutenção e da defesa da ordem vigente. Nós estamos propondo outro caminho: construir um Polo por uma Alternativa Socialista e Revolucionária para o nosso país.

Convidamos a todas e todos que concordam com a proposta que apresentamos aqui a assinarem conosco este manifesto e a juntarem-se a nós na construção dessa alternativa política para o nosso país – processo no qual debateremos, de forma coletiva, o próprio manifesto e um programa socialista para o Brasil.

Assine o Manifesto: https://polosocialista.com.br/#assine
Entre em contato para construir o Polo Socialista e Revolucionário em Santa Catarina: (48) 99816-6369 [Luis Morona].