Coluna do PSTU e da LIT-QI reúne mais de 3 mil``FotoDezenas de milhares de ativistas tomaram mais uma vez ruas de Porto Alegre, no final da tarde desta segunda-feira, 27, numa nova marcha. A poucas horas da conferência de encerramento do III Fórum Social Mundial, a marcha contra a Alca, a dívida e a militarização lançou o abaixo-assinado que exige do governo Lula, do Congresso Nacional e da Justiça a realização de um plebiscito oficial no Brasil para que o povo brasileiro decida sobre a adesão ou não do país à Área de Livre Comércio das Américas.

``FotoA passeata saiu do ginásio do Gigantinho, percorreu as ruas de Porto Alegre até o Largo da Epatur, onde está instalada a tenda do PSTU. No ato de encerramento falaram representantes da América Latina, da África, do Iraque, da Palestina, dos Estados Unidos, da Europa e da Índia. Dom Tomás Balduíno fez a leitura do abaixo-assinado. Encerrando o ato falaram o prefeito de Porto Alegre e o representante do Fórum Social Indu, que sediará a próxima versão do evento, e a filha do Che, Aleida Guevara, que disse emocionada: “A única coisa que nos resta é a dignidade. Não podemos perde-la jamais”.

Mais uma vez a coluna do PSTU e da LIT-QI foi um show à parte. Mais de 2 mil militantes, amigos e simpatizantes de nossas organizações marchavam sob nossas bandeiras e faixas. Com muita alegria e animação palavras-de-ordem eram puxadas ao som de uma charanga.

``FotoA Juventude do PSTU criou para cada uma das palavras-de-ordem uma coreografia através de mímicas que explicavam com gestos cada uma dos dizeres. Uma das palavras-de-ordem mais cantadas e coreografadas foi exatamente exigindo do presidente brasileiro a realização do plebiscito oficial: “Oh, Lula eu quero ver, o plebiscito contra a Alca acontecer”.

A militância deixa Porto Alegre com duas certezas. A primeira, em relação à força do relançamento da campanha contra a Alca e a segunda, que somente através da arrecadação de milhares de assinaturas conseguiremos impor o plebiscito oficial ao governo Lula, que mantêm a política de negociar com o imperialismo norte-americano a adesão do Brasil.