Fotos Clever Felix/ LDG News / Aduff
PSTU-Niterói

No dia 18 de agosto, os trabalhadores foram às ruas para lutar contra a Reforma Administrativa e pelo Fora Bolsonaro, no Rio de Janeiro em todo o país, das capitais às pequenas cidades do interior. Foi um forte dia de greve no setor público e de mobilizações expressando a indignação crescente contra esse governo genocida e autoritário.

A data fez parte do calendário de lutas pelo Fora Bolsonaro e Mourão e foi marcada também pela paralisação de várias categorias do serviço público, como disse Heitor Fernandes, dirigente da FENTEC (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) e da CSP-Conlutas-RJ: “É preciso construir um forte 7 de setembro e reforçar o calendário de lutas, rumo a uma Greve Geral que derrube esse governo corrupto e genocida. E não o frear como tem sido a política dos setores majoritários da coordenação nacional da Campanha Fora Bolsonaro”.

Mobilização também em Niterói

Além de manifestações em diversas cidades, também em Niterói ocorreu um ato de protesto como parte do dia Nacional de Luta do Serviço Público. Pela manhã, em frente ao Colégio Estadual Liceu Nilo Peçanha, profissionais de educação e estudantes realizaram um ato que teve como principal pauta a luta contra a Reforma do Ensino, associada à luta contra a Reforma Administrativa e Pelo Fora Bolsonaro e Mourão.

O PSTU e o Coletivo Rebeldia se fizeram presentes. Para Dayse Oliveira, professora e dirigente do PSTU São Gonçalo, que prestou solidariedade às jovens atacadas, “juventude deve se somar nos atos do dia 18 e a luta contra as reformas administrativa e do ensino, que levam ao sucateamento e a privatização dos serviços públicos, em especial a educação, contra a privatização dos Correios e demais privatizações”.

Unidade nas ruas para derrotar Bolsonaro e suas ameaças golpistas

Defendemos a mais ampla unidade na luta para derrotar Bolsonaro e seus aliados e defender as liberdades democráticas frente às ameaças de golpe. É necessário dar uma resposta nas ruas aos atos em defesa do golpe militar convocados por Bolsonaro!

É preciso que as ruas expressem que a maioria do povo brasileiro não quer a volta da ditadura e quer o Fora Bolsonaro! Por isso, precisamos tomar as ruas e impulsionar ainda mais as mobilizações; como vem defendendo a CSP-Conlutas, como no 7 de setembro, a próxima data definida pela coordenação da Campanha Fora Bolsonaro; e preparar, desde já, uma Greve Geral.

Construir um Polo Socialista e Revolucionário para defender um programa dos trabalhadores

Sabemos que nem uma alternativa, mesmo que se apresente de esquerda, irá garantir a vida e a defesa dos direitos da classe trabalhadora e dos setores oprimidos da sociedade se não romper com a lógica capitalista e seguir atrelada à burguesia, aos banqueiros, grandes empresários e latifundiários.

Não podemos, como apontam Lula, a direção do PT e parte da direção do PSOL, cozinhar o movimento em banho-maria para as eleições de 2022. Fazer isso é um crime, pois significa deixar que Bolsonaro continue sua cruzada genocida, numa pandemia que ainda não terminou, destruindo os direitos, exterminando os povos indígenas, o meio ambiente e os setores oprimidos.

É preciso a organizar todos os setores que estejam dispostos a apresentar e defender um programa independente, socialista e revolucionário, para as lutas e as eleições. “O PSTU se coloca como parte desse esforço para organizar um polo socialista e revolucionário e faz um chamado a todos os setores comprometidos com a luta e um projeto de país que seja voltado aos trabalhadores, ao povo pobre, aos negros, mulheres, indígenas e LGBTIs”, afirma Danielle Bórnia, profissional de educação e dirigente do PSTU Niterói.