LIT-QI

Liga Internacional dos Trabalhadores - Quarta Internacional

Nesse dia 17 de novembro, sábado, começou um levante popular contra o aumento da gasolina e dos hidrocarbonetos, contra a deterioração das condições de vida. No dia 18 o movimento começa lentamente. O movimento de grandes setores de massas se deu sem nenhuma organização política ou sindical, unicamente por redes sociais como Facebook

Adem Topal

Com todo o poder em suas mãos, o Presidente Macron atuou a favor da aplicação de políticas neoliberais duras contra os trabalhadores e as massas exploradas em maio de 2018. De fato, ele só conta com o apoio de 24% da população francesa de acordo com pesquisas de institutos públicos.

Durante a manhã de sábado, 17, o levante em toda a França gritava “gilet Jaune” (jaleco amarelo, nome do movimento contra o Presidente Macron e o aumento de impostos aos hidrocarbonetos, N.de T.). As massas começaram a sair às ruas, às rodovias e chegaram a mais de 4000 pontos de encontro e resistência em toda a França. As consignas eram sobre seu descontentamento com o aumento de preços, impostos à gasolina e aos hidrocarbonetos.

Esta mobilização de massas é um movimento completamente espontâneo. No sábado à tarde, partidos e organizações de esquerda começaram a apoiar o movimento de massas, expressando solidariedade.

As massas gritavam: “Renuncia Macron! Basta de impostos, por uma vida melhor, aumento de salário…melhoria das condições de vida”.

Neste domingo, o movimento de massas começou a atuar, formaram mais de 500 pontos de resistência e bloqueio, de acordo com os canais de televisão e os jornais. Desde sábado houve mais de 500 feridos, uma morte e 218 pessoas sob custodia policial.

Tradução: Lilian Enck