Redação

Nesta quarta-feira, 10 de novembro, teve inicio na cidade de Sorocaba (SP) a Marcha pela Reforma Agrária, organizada pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), com destino à cidade de São Paulo. A CSP-Conlutas é parte ativa da construção da Marcha e conta com uma delegação formada por lutadores dos territórios rurais e urbanos.

A caminhada teve inicio pela manhã e parou à noite da cidade de Mairinque, às margens da rodovia Castelo Branco, com previsão de chegada a capital paulista no domingo, dia 14.

No trajeto e após o término da caminhada, em cada dia, ocorrerão atividades políticas e culturais para chamar atenção da população sobre a importância de trazer de volta a tona a luta pela reforma agrária.

O tema ganhou ainda mais importância devido à grave crise econômica que milhões de brasileiros enfrentam atualmente. Com desemprego nas alturas e a volta do país ao mapa da fome, os direitos a terra, a moradia e trabalho são sinônimos de dignidade para o povo.

“Esta caminhada é retomada da luta direta em defesa da reforma agrária, que não tem avançado no governo de Bolsonaro, que governo para os latifundiários e o agronegócio”, afirma Atnágora Lopes, da executiva nacional da CSP-Conlutas e militante do PSTU, que está presente na marcha.

Zé Maria, presidente nacional do PSTU, também presente na marcha, destaca que a luta pela reforma agrária é uma luta dos trabalhadores rurais sem terra e do conjunto da classe trabalhadora e de todo o povo brasileiro. “Se acabarmos com o latifúndio e com o controle que o agronegócio tem sobre as terras em nosso país, e colocarmos as trabalhadores e os trabalhadores que querem produzir alimentos para trabalharem nestas terras, teremos alimentos a preço baixo para toda a população brasileira, ao contrário dessa situação dramática que estamos passando com a alta do preço dos alimentos e da fome”, pontua.

*Com informações do site da CSP-Conlutas