Ato unificado contra o arcabouço e o marco temporal, em SP
CSP Conlutas

Central Sindical e Popular

Na próxima terça-feira (27), a CSP-Conlutas, juntamente com outras organizações e movimentos da classe trabalhadora, realiza a 2ª Plenária Sindical e Popular contra o Arcabouço Fiscal de Lula e o Marco Temporal.

A plenária será nacional e acontecerá às 18 horas, de forma presencial na sede do Sinsprev-SP (R. Antônio de Godói, 88, 2° andar, Centro-SP), e de forma virtual, através da plataforma do Zoom, para as demais organizações do restante do país.

O novo encontro foi definido em reunião ocorrida nesta terça-feira (20), com a participação de representantes da CSP-Conlutas, Sinsprev-SP, Unidade Classista, Unidos Pra Lutar, PCB, PSTU, CST, Revolução Socialista, POR e ART. Outras organizações, como Sindsef-SP, Sintrajud-SP, Fenasps, FNL e MRT não tiveram representantes na reunião em razão da agenda, mas também convocam a plenária.

Novo dia de mobilização

O objetivo da plenária é discutir um balanço das manifestações realizadas no último dia 13 de junho e definir um novo dia nacional de mobilização contra os ataques do arcabouço fiscal do governo Lula e o Marco Temporal.

Nessa primeira reunião, foi reivindicada por todas as entidades a importância das mobilizações realizadas no dia 13, pois enquanto a maioria das direções majoritárias se cala diante de tamanhos ataques que ocorrem sob o novo governo de Lula, há setores que entendem a importância da independência de classe e da luta para defender os interesses da classe trabalhadora”, informou o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.

Estamos vendo o governo se apressar para aprovar o arcabouço fiscal que é extremamente prejudicial à classe trabalhadora, pois serão os serviços públicos e os investimentos sociais que serão arrochados para garantir os lucros de banqueiros. Precisamos enfrentar esse ataque”, defendeu o dirigente.

Segundo Atnágoras, a plenária vai aprovar o calendário, mas as entidades já apontaram a possibilidade do novo dia nacional de protestos acontecer ainda na primeira semana de julho, ou ser antecipado, conforme a tramitação do PLP 93/2023, no Congresso.

Reivindicamos aqueles e aquelas que foram às ruas no dia 13 e defendem a necessidade de darmos continuidade a essa importante luta, que precisa contar com todo o movimento sindical e popular, incluindo as demais centrais sindicais do país, que precisam romper com o governo Lula-Alckmin, já”, concluiu.