Ato contra a EBSERH, no conselho universitário da UFRJ

As eleições para o Sintufrj acontecerão em abril e a nossa categoria tem até o dia 8 de março para construir e inscrever uma chapa de oposição capaz de cumprir, nos próximos três anos, a tarefa de reconectar os técnico-administrativos com nossa entidade sindical. É verdade que há décadas se revezam os mesmos, com as mesmas práticas que afastam os trabalhadores do sindicato. Mas, pra piorar, está terminando agora uma gestão que pode ter sido a pior de todos os tempos: imobilismo e autoritarismo é o tom do sindicato que virou uma secretaria de controle social da Reitoria. Precisamos de uma mudança radical no Sintufrj!

É importante manter e ampliar os benefícios à categoria, como o Espaço Saúde, por exemplo. Aliás, por que não ter um também na Praia Vermelha? Mas uma direção sindical precisa compreender que a entidade não é apenas um clube de vantagens, mas principalmente um instrumento de lutas que deve estar a serviço da categoria. Mas como, se a categoria nunca é ouvida? Se os dirigentes estão encastelados no aparato sindical e pouco lembram do nosso dia a dia de trabalho, da dura realidade do assédio moral, dos problemas de estrutura e condições de trabalho, etc?

Nosso Sintufrj já foi uma grande referência política em nosso país. O sindicato existe pra lutar pelos nossos direitos, e isso se faz fazendo política, fazendo luta e organizando nossos colegas servidores desde seus locais de trabalho. Mas não dá pra fazer política sem independência. Até o necessário “Fora Bolsonaro!” o pessoal da CUT já guardou na sacola para jogar todas as forças na eleição de Lula.

O atual governo de extrema-direita é inimigo declarado da educação e dos serviços públicos (e de nós servidores), uma continuidade piorada da “ponte para o abismo” de Temer. Mas tirando a comparação com esse pesadelo, o governo Dilma era bom para os trabalhadores? Achamos que não. Em vez de fazer propaganda de um passado idealizado que alguns querem de volta igualzinho, nós queremos para os trabalhadores – que produzem toda a riqueza – muito mais que as migalhas que caíam dos pratos dos ricos durante os governos do PT.

Uma nova direção sindical não será feita de iluminados que vão guiar a categoria rumo às conquistas. Mas sim de técnico-administrativos de carne e osso – como nós e você que está lendo este texto – que estejam dispostos a recolocar o sindicato a serviço da categoria. Precisamos de uma renovação total para desburocratizar o sindicato, com sangue novo, sem vícios fisiológicos ou institucionais.

Convidamos você, apesar do curto espaço de tempo, a conversar conosco sobre a construção do programa e dos nomes para essa necessária chapa de oposição. Estendemos esse convite também aos outros setores que mantém uma postura de luta coerente na oposição sindical, como o Combate (que já constrói conosco a CSP-Conlutas na UFRJ), o Movimento Luta de Classes e a Unidade Classista.

– Sindicato é pra lutar, por um SINTUFRJ 100% renovado e combativo!

– Derrotar nas ruas Bolsonaro, Mourão e o bolsonarismo! Fora já!

– Permanecer na luta contra a pec 32 e a “reforma” administrativa!

– Total independência política do lulismo e de qualquer governo

– Fora EBSERH, e toda privatização na UFRJ!

– Contra qualquer ponto eletrônico, chega de assédio moral!

– Construir uma alternativa de esquerda e socialista!

Vem com a gente, entre em contato:

Gabriel de Melo (Fundão): <+5521982589556>

Fábio Marinho (PV): @fabiomarinho (Telegram)