A contratação de professores é uma das principais reivindicações do estudantes | Foto: Coletivo Rebeldia/Divulgação
Redação

Em assembleia realizada na manhã de hoje, estudantes do curso de Letras da Universidade de São Paulo (USP) aprovaram greve por tempo indeterminado a partir do dia 19. Cerca de 400 estudante votaram a favor da paralisação. À noite, haverá a continuidade da assembleia para seguir a discussão e aprovação dos estudantes sobre a adesão à greve.

“O curso de Letras está em movimentação há alguns meses, construindo dia a dia uma extensa mobilização, que passou por inúmeras paralisações, assembleias, atos e diversos tipos de lutas e manifestações”, disse Mandi Coelho, do Coletivo Rebeldia e coordenadora do Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários (Caell) da USP.

“Hoje é um dia histórico para Letras. Os estudantes estão levando até as últimas consequências suas reinvindicações e construindo uma greve desde com muito empenho de todo o curso. Rumo a uma greve unificada em todos os campi da USP”, completa Mandi Coelho.

A pauta principal de reivindicações dos estudantes é a contratação de professores. A comunidade estudantil também cobra o fim da política de desmonte do curso de Letras e de outros cursos da USP. O desmonte é parte de um projeto neoliberal de educação que vem sendo aplicada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no estado de São Paulo e pelo governo Lula, nacionalmente. O petista segue com o projeto do Novo Ensino Médio implementado por pelo governo corrupto e reacionário de Bolsonaro (PL).