Programa semestral de 5 minutos vai ao ar na próxima terça-feira, 3 de dezembro, em rede nacional de televisão

Nesta terça-feira (3), às 20:30, horário de Brasília, a televisão brasileira terá uma programação diferente. Uma opinião socialista invadirá a telinha para falar com os trabalhadores brasileiros sobre a atual situação do país após as grandes mobilizações de junho. O que mudou no país? Os governos ouviram as ruas? Se conseguimos reduzir as tarifas, é possível conquistar mais? O programa semestral do PSTU dedicará os seus 5 minutos em rede nacional para falar das maiores mobilizações que sacudiram o país nos últimos vinte anos e que colocou na defensiva os governos municipais, estaduais e federal.

Durante todo o programa, o PSTU vai demonstrar que a situação que indignou milhares no Brasil continua a mesma.  O país continua um dos mais desiguais do mundo, os serviços públicos permanecem à míngua e os governos continuam entregando as riquezas do país para o capital privado e estrangeiro, a exemplo do leilão da Bacia de Libra. A palavra de ordem mais ouvida das ruas “Tem dinheiro para a Copa mas não tem pra saúde e educação”  parece não ter chegado aos ouvidos dos governos que mantém os gastos exorbitantes com os megaeventos enquanto os trabalhadores morrem nas filas dos hospitais e os nosso professores continuam desvalorizados.

A resposta dos governos às reivindicações foi repressão e criminalização dos lutadores. Na tentativa de retomar o controle das ruas, perdido desde junho, ativistas são indiciados, presos e perseguidos, inclusive, nos moldes da recente ditadura militar que viveu o país. No programa semestral, o PSTU trará um relato de um dos seus militantes que teve a casa invadida pela polícia militar por estar a frente das mobilizações pelo passe livre em Porto Alegre. Matheus Gomes responde hoje a processo por “formação de quadrilha” pelo simples fato de lutar. Em cadeia nacional, o PSTU exigirá dos governos o fim das prisões políticas e da perseguição aos que lutam.

O partido vai dizer que os governos não mudaram, mas o país não é mais o mesmo. Os trabalhadores e a juventude reconheceram a sua força ao derrubar as tarifas do transporte público e ao colocarem os governos contra a parede. “Os governos não mudaram? Então, em 2014, vamos voltar às ruas”, promete Zé Maria, Presidente Nacional do PSTU, em programa que será veiculado na próxima terça.

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