Cerca de 40 petroleiros dos estados da Bahia, Pará, Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná participaram no domingo, dia 7 de maio, da reunião nacional do Bloco Alternativo Sindical e de Esquerda (BASE). Entusiasmados com o Conat, os trabalhadores do setor do petróleo e também do ramo químico reafirmaram a importância de enfrentar a burocracia traidora da atual direção da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A federação dos petroleiros, atrelada até o pescoço ao governo Lula, continua negociando, sem consultar os trabalhadores, as mudanças na Petros, o plano de Previdência da categoria. A FUP também sinaliza para aceitar um Plano de Cargos e Salários que irá beneficiar as empreiteiras, visto que estas terão mais oportunidades de estabelecerem contratos de trabalho precário com a Petrobras, além de abandonar por completo os demais itens da pauta histórica.
O encontro serviu também para medir o crescimento da insatisfação com a direção da FUP, que se manifesta com o fortalecimento da oposição em Campinas, a divisão no Norte Fluminense e a vitória da oposição no Litoral Paulista. A tendência desse processo, de acordo com a avaliação dos integrantes e simpatizantes do BASE, e após a experiência do Conat, é progredir.
Tendo em vista esse cenário, a reunião decidiu que, até o próximo dia 17, será lançada a tese da “Oposição Nacional Petroleira” ao Congresso Nacional dos Petroleiros (CONFUP), numa tentativa de unificar todos os setores combativos do movimento sindical dos petroleiros.