• Manifestações contra a Alca e a ocupação no Iraque

    Mais de dois milhões de pessoas se manifestaram contra a ocupação militar no Iraque no dia 20 de março. Ainda sob o impacto do atentado terrorista em Madri, as maiores mobilizações foram na Europa. Aproximadamente 12 milhões de pessoas foram às ruas na Espanha desde o dia 12 de março. Na Itália, quase dois milhões de pessoas exigiram do governo a volta dos soldados que estão no Iraque. Grandes passeatas ocorreram na Inglaterra, Alemanha, França e Grécia. Nos EUA, sob os gritos de “Bush mente, mas quem morre?” mais de 250 manifestações reuniram cerca de 200 mil pessoas. Já na América Latina, de Caracas a Buenos Aires, e no Brasil as mobilizações contra a ocupação se misturaram à reivindicação de ruptura com o FMI e a Alca.

  • Marcha na Argentina lembra golpe militar

    No dia 24 de março, cerca de 60 mil argentinos se mobilizaram em Buenos Aires, no 28º aniversário do golpe militar de 1976. As 230 entidades que convocaram o ato organizaram a jornada de luta deste ano em base a cinco pontos principais, entre eles a prisão efetiva para os genocidas, anistia aos lutadores populares e o não pagamento da dívida externa.

  • Bolívia: a COB de volta às ruas

    Milhares de pessoas ocuparam as ruas de La Paz durante a segunda quinzena de março. Com paus, pedras e bananas dinamites os trabalhadores respaldaram a exigência da COB de que o governo Carlos Mesa cumpra o que prometeu quando assumiu o lugar de Goni na presidência. Nestas mobilizações, a proposta do governo de que a COB suspendesse as demandas sociais em troca de uma Assembléia Constituinte em 2005 foi amplamente rechaçada.

  • Protestos na Itália contra reforma da Previdência

    Cerca de 1 milhão de pessoas se manifestaram no dia 26 de março na Itália. Em 57 protestos em todo o país a exigência era a mesma: contra a reforma da Previdência, que é semelhante à feita pelo governo Lula no Brasil.
    Post author Yuri Fujita, da redação
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