De 1954 até 2008, foram extraídos pela Petrobras 10,7 bilhões de barris de petróleo das bacias sedimentares brasileiras. A partir de 2009 até 2020 a extração prevista pela Petrobras é de 13,3 bilhões de barris de petróleo. Assim, em 66 anos, 24 bilhões de barris deverão ser extraídos pela Petrobras de todas as bacias sedimentares brasileiras. O que está proposto do volume ainda a ser extraído até 2020 é apenas 16% da reserva total ainda para ser achada em terra e mar desde a bacia de Sergipe e Alagoas até a bacia de Pelotas, conforme a avaliação de 2001 da USGS Word Energy, que é de 84,671 bilhões de barris de óleo equivalente (bboe).
Somente o pré-sal abaixo das profundezas do Atlântico (lâmina d´água ultraprofunda) do litoral brasileiro pode ter uma reserva total ainda para achar de até 140 bilhões de barris de óleo equivalente, desde a bacia de Sergipe e Alagoas até a bacia de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Antes da descoberta do pré-sal sob as profundezas do Oceano Atlântico, o Brasil tinha ainda para extrair da recém-achada segunda maior reserva de petróleo da América do Sul, depois da Venezuela. Com a descoberta de Tupi, na Bacia de Santos (SP), a reserva total encontrada passa para 20 bilhões de barris. Desses, já tinha gasto 10,7 bilhões de barris, ficando ainda para extrair do achado 9,3 bilhões de barris. A reserva total do Brasil pode ser de até 160 bilhões de barris, ou seja, o ainda para achar é de até 140 bilhões de barris e o para extrair no futuro é de até 149,3 bilhões.
O Brasil tem uma vasta riqueza petrolífera, e as Big Oil imperialistas estão de olho gordo em 84% dela. A Exxon Mobil e a Devon já estão sentadas à mesa para comerem o filé mignon servido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Razão pela qual justifica o fim da ANP e do seu regime de concessão (entrega) que entrega, via leilões promovidos pelo governo Lula, essa vasta riqueza às Big Oil Company do imperialismo.
Segundo a avaliação de dados geológicos realizada em 2001 e divulgados pela USGS Word Energy, o conjunto da reserva do Brasil, desde a bacia de Sergipe e Alagoas até a bacia de Pelotas é de 84,671 bilhões de barris de óleo equivalente (bboe), constituído de 47,284 bilhões de barris de petróleo líquido bruto, 165,665 bilhões de pés cúbicos de gás (bcfg) e 7,881 bilhões de barris de NGL (Gás Natural Liquefeito).
Os dados das medidas de volumes dos gigantescos recursos petrolíferos que foram avaliados em 2001 e ainda não transformados em reservas provadas da bacia de Santos (são Paulo), publicados pela USGS World Energy são: 23,209 bilhões de barris de petróleo líquido bruto, 80,547 bilhões de pés cúbicos de gás (bcfg) e 4,194 bilhões de barris de NGL (Gás Natural Liquefeito). A bacia de Santos, Estado de São Paulo, tem ainda para achar uma reserva final de até 41,741 bilhões de barris de óleo equivalente (bboe).
Os números dos recursos petrolíferos ainda para achar na bacia de Sergipe e Alagoas, nos Estados de Alagoas e Sergipe, avaliados em 2001, são: 22 milhões de barris de petróleo (onshore) e 1,465 bilhões de barris de petróleo (offshore) que totaliza 1,487 bilhões de barris de petróleo líquido bruto, 8,334 bilhões de pés cúbicos de gás e 0,415 bilhões de barris de NGL (USGS World Energy, dados avaliados em 2001). A bacia de Sergipe e Alagoas, segundo os dados expressados pela USGS World Energy, tem ainda para achar uma reserva adicional de 3,386 bilhões de barris de óleo equivalente (bboe).
O volume dos recursos petrolíferos (petróleo líquido bruto) da bacia do Espírito Santo, no Estado do Espírito Santo, ainda não completamente transformados em reservas provadas é quase duas vezes mais o da bacia de Sergipe e Alagoas: 32 milhões de barris de petróleo (onshore) e 2,926 bilhões de barris de petróleo (offshore) que totaliza 2,959 bilhões de barris de petróleo líquido bruto, 34,287 bilhões de pés cúbicos de gás e 1,612 bilhões de barris de NGL (USGS Word Energy, dados avaliados em 2001). A bacia do Espírito Santo, segundo os dados noticiados pela USGS World Energy, tem ainda para achar uma reserva aditiva de 10,678 bilhões de barris de óleo equivalente (bboe).
O volume dos recursos petrolíferos (petróleo líquido bruto) ainda para achar na bacia de Campos, avaliado em 2001 e divulgado pela USGS World Energy, ocupa o segundo lugar, depois da bacia de Santos: 16,293 bilhões de barris de petróleo líquido bruto (offshore), 19,691 bilhões de pés cúbicos de gás e 0,553 bilhões de barris de NGL. A bacia de Campos tem ainda para achar uma reserva suplementar de 20,353 bilhões de barris de óleo equivalente (bboe).
A bacia de Pelotas tem volume dos recursos petrolíferos (petróleo líquido bruto) equivalente ao da bacia do Espírito Santo: 2,938 bilhões de barris de petróleo líquido bruto (offshore), 22,806 bilhões de pés cúbicos de gás e 1,107 bilhões de barris de NGL (USGS World Energy, dados avaliados em 2001). A bacia de Pelotas tem ainda para achar uma reserva final de até 8,107 bilhões de barris de óleo equivalente (bboe).
É uma riqueza que o povo brasileiro tem que arrancar das garras da águia imperialista para não ficar a ver navios.