Um dos grandes diferenciais da Conlutas é sua preocupação permanente quanto ao combate a toda forma de opressão. No segundo dia de congresso, foi realizado um painel com os grupos de trabalho (GTs) da entidade. Estiveram presentes representantes do movimento sindical, estudantil, popular e também do movimento negro, de mulheres e homossexual.

“É grave quando os sindicatos se omitem da luta contra a homofobia, pois somos parte significativa da classe trabalhadora”, afirmou Douglas Borges, do Grupo de Trabalho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (GLBT).

A situação da mulher foi lembrada por Janaína Rodrigues, do GT de Mulheres da Conlutas. “Somos metade da classe trabalhadora, mas a mulher recebe em média 60% menos que os homens”, denunciou.

O congresso da Conlutas também lançou um novo movimento negro, que havia sido aprovado no Encontro Nacional de Negros realizado em 2007 no Rio.

Os delegados também reafirmaram resoluções para a luta contra as opressões, como a defesa da legalização do aborto, além das cotas para negros nas universidades.