A marcha já está na Esplanada dos Ministérios e, ao longo do seu trajeto, várias entidades sindicais, dos movimentos populares e até do movimento Hip Hop estão tomando a palavra para dar seu recado.

O destaque fica por conta das entidades estudantis, como representantes da oposição de esquerda da UNE, do DCE da USP e da UFPR. Nessa última universidade, estudantes protagonizam há três semanas uma greve, junto com os técnicos administrativos. A marcha conta com a participação de m ilhares de pessoas, mas ainda é cedo para determinar quantos estão presente na marcha.

“Do meu salário, não abro mão. Quero dinheiro pra saúde e educação!”. Com palavras de ordem como essa, a marcha prossegue até a Praça dos Três Poderes, onde será realizado um ato público com as entidades que convocaram o protesto.

A manifestação é parte da Jornada Nacional de Lutas, que realizou protestos importantes desde o dia 17, inclusive com fechamento de estradas e paralisações. A jornada é organizada pela CSP-Conlutas, Intersindical, MST, MTST, CONDSEF, Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre) entre outras entidades. O protesto é contra a política econômica do governo, por aumento geral de salário, em defesa da educação e da saúde públicas, pelo fim do Fator Previdenciário, por reforma agrária e redução da jornada de trabalho.