PSTU-SP
PSTU-JAÚ
Estamos vivendo momentos difíceis, os governos atacam sem pudor os trabalhadores, os serviços públicos e os nossos direitos. O Congresso Nacional se articula para aprovar a Reforma Administrativa e assim ampliar a corrupção e o apadrinhamento nos setor público, além de precarizar os serviços prestados à população.
O abuso de autoridade dos prefeitos segue a mesma toada, como mostra o caso de Cristiane Banhol, professora da rede municipal de Jaú desde 2005.
No início da pandemia de COVID-19, em 2020, Cris sofreu um processo pela administração do então prefeito de Jaú, Rafael Agostini (PSB), após questionar a falta de equipamentos de proteção individual (EPI´s) para os profissionais que estavam na linha de frente no combate à COVID, além de uma série de irregularidades que poderiam intensificar o avanço do coronavírus nos estabelecimentos de saúde pública.
Mesmo não sendo trabalhadora da saúde e sim da educação, ela recebeu uma punição e foi suspensa por 15 dias de suas atividades na escola. Em maio de 2021, sem nenhuma justificativa, o atual prefeito Ivan Cassaro (PSD) desarquivou esse processo e, três meses depois, determinou a exoneração da professora, numa evidente atitude de perseguição política.
Ela estava dando aula na Escola Municipal Pouso Alegre de Baixo, quando foi informada da demissão, em 30 de agosto, dia de seu aniversário.
Basta de perseguição! Solidariedade e mobilização
Cristiane Banhol foi candidata a prefeita nas últimas eleições, é militante do PSTU e dirigente da associação LUTA que atua na defesa dos direitos e da vida dos trabalhadores, além de ser uma forte liderança no movimento Fora Bolsonaro na cidade de Jaú.
A perseguição política da qual sofre a professora Cristiane nesse momento, assim como ocorre com inúmeros trabalhadores, é mais uma demonstração de que a democracia burguesa serve apenas aos interesses dos que governam e controlam economicamente o país. Querem calar os trabalhadores e lutadores para impor ataques aos nossos direitos. Por isso, o PSTU convoca todos os movimentos sociais, sindicais, estudantis e populares, todas as trabalhadoras e trabalhadores a somarem-se na campanha pela imediata reintegração da professora Cristiane Banhol.
É uma demissão política, antidemocrática, que busca silenciar todos e todas que lutam em defesa do serviço público de qualidade, por melhores condições de trabalho e de vida para a nossa classe. Não podemos aceitar que trabalhadores e trabalhadoras sejam cerceados do direito de lutar e questionar o poder público. Reintegração imediata da professora Cristiane Banhol! Lutar não é crime! Basta de perseguição!