Redação

A prefeitura e a reitoria da Universidade de São Caetano do Sul (USCS)  vêm promovendo uma verdadeira campanha de ameaça, perseguição e punição contra servidoras que denunciam a política de retorno às aulas presenciais em plena pandemia.

O reitor da USCS, Leandro Campi Prearo, está processando administrativamente a professora de sociologia do Colégio Universitário, Gisele Giampaoli, militante do PSTU, suspendendo a educadora por 60 dias, com indicativo de demissão por justa causa. Seu crime: falar contra o retorno das aulas presenciais que, só até abril, já havia provocado a morte no estado de 83 pessoas entre trabalhadores da educação, alunos e familiares.

Já o Secretário de Educação do município, Fabrício Coutinho, processa, criminalmente, a também professora Catarina Troiano, pelos mesmos motivos. Neste caso, a profissional de educação da rede municipal está sendo processada por calúnia por conta de uma postagem realizada em sua própria rede social contra o retorno das aulas presenciais.Baixe aqui | Manifesto de organizações e entidades sindicais contra a perseguição às professoras

Trata-se de uma verdadeira campanha de perseguição e intimidação em defesa dessa política de morte que busca impor o retorno presencial das aulas na pandemia, e que faz coro ainda com o projeto de mordaça nas escolas, ao lado de campanhas como “Escola Sem Partido”, que buscam calar o direito de expressão e manifestação de profissionais da educação.

Assine e divulgue o abaixo-assinado em defesa da liberdade de expressão e pelo fim do assédio moral e judicial em São Caetano do Sul