Paralisação se iniciou há quase um mêsNa tarde do dia 25 de março, o funcionalismo público de Volta Redonda e os trabalhadores da educação municipal aprovaram a continuidade da greve, iniciada no dia 27 de fevereiro.
A assembleia unificada do funcionalismo aprovou medidas emergenciais para abrir novamente as negociações. Exige-se de imediato que o prefeito Antonio Francisco Neto (PMDB) incorpore os R$ 200,00 pagos de abono no salário dos trabalhadores. Em seguida, conceda aumento de 10% nos salários.
Essas medidas emergenciais não anulariam a luta pela implantação do plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) que atualmente encontra-se na justiça.
Caso o prefeito conceda essas reivindicações, os trabalhadores voltariam a se reunir em assembleia no dia 26 de março para decidir o futuro do movimento, podendo suspender temporariamente a paralisação. No entanto, existe um consenso no comando unificado de que os trabalhadores devem ficar em “estado de greve” até a execução do PCCS, marcado para o mês de julho deste ano.
Após a assembleia, aprovou-se uma passeata pelo bairro comercial do Aterrado. Estudantes se juntaram ao movimento dando apoio e gritando palavras de ordem. Uma grande marcha animada, como há tempos na se via na “cidade do aço”, percorreu várias ruas ganhando o apoio e a simpatia da população.
Oradores se revezavam no carro de som, com destaque para os companheiros da CSP-Conlutas e do PSTU que faziam uma ponte entre as reivindicações mais sentidas do funcionalismo e a necessidade de engrossar a marcha nacional à Brasília no dia 24 de abril contra a política econômica do governo Dilma e o Acordo Coletivo Especial-ACE.