Adriano Espíndola, de Uberaba (MG)

Adriano Espíndola, amigo enlutado, advogado e dirigente do PSTU-Uberaba

Nas primeiras horas deste dia 15 de abril de 2023, recebi a triste notícia da morte do companheiro Milton de Souza Pereira, Coordenador Geral do Sindicato dos Frentistas de Uberaba e Região, entidade sindical da qual sou advogado.

Milton, quando notou que o sindicato de sua categoria profissional estava enfrentando um terrível momento de descrédito, em face de erros da direção histórica daquela entidade, deu um passo à frente e ajudou a organizar uma oposição sindical. Foi aí, com a oposição, que o conheci. Disputamos o processo e vencemos. Não me lembro agora, que escrevo essas linhas, quanto tempo faz, mas creio que já são diversos anos. Naquele primeiro momento, lembro que ele foi para o conselho fiscal da entidade. Num segundo momento, passou ao cargo de Coordenador Geral, o qual ocupava por três ou quatro mandatos.

Milton, sempre me acompanhava, junto com outro dirigente sindical, por quem tenho grande estima, meu amigo Paulinho, nas viagens que precisavam ser feitas, num tempo que não existiam os processos e audiências virtuais, para realizar audiências em ações que meu escritório de advocacia patrocina em nome do sindicato, em defesa da categoria por ele representada. Foram nessas inúmeras viagens, para os mais diferentes locais de Minas Gerais, que nos tornamos amigos.

Em sua caminhada, Milton se aproximou no PSTU, sendo, além de um importante ativista sindical, um dos filiados no nosso partido em Uberaba, sempre apoiador de nossas campanhas eleitorais

Com seus erros e acertos, como dito pelo sindicato em comunicado de seu falecimento, “Milton deixa um legado de dedicação e compromisso na luta pelos direitos dos trabalhadores. Sua atuação incansável em defesa da categoria dos frentistas será sempre lembrada e honrada por todos que tiveram o privilégio de trabalhar ao seu lado.”

Hoje o meu mundo ficou mais triste, nem a alegria de ser a data natal de meu amado filho Jorge, diminui a intensidade de minha dor.

Companheiro Milton, presente!