Rebeldia - Juventude da Revolução Socialista

Em meio a um período eleitoral bastante intenso e com risco do atual presidente sair derrotado, Bolsonaro não desiste de seu projeto de destruir a educação pública no nosso país. Esse projeto não é novidade, a precarização e o corte de verbas na educação se intensificaram de forma brutal no governo Bolsonaro.

Dessa vez, na última sexta-feira, 30 de setembro, as vésperas do primeiro turno, o governo Federal publicou uma norma onde prevê um novo contingenciamento de verbas para o Ministério da Educação de R$ 328,5 milhões de reais. Somado aos outros cortes, o montante chega a R$ 783 milhões a menos para as universidades. Corte esse que pode inviabilizar o funcionamento das universidades.

Para o MEC, o corte total foi de R$ 2,399 bilhões distribuídos em todas as suas unidades, impactando universidades federais, institutos federais e o CAPES.

Se já está cada vez mais difícil para o jovem estudar e se formar, com esses cortes e a precarização vindo disso, fica cada vez mais difícil.

Bolsonaro, como em todo o seu tempo de governo, só defende os ricos e bilionários e ataca os direitos dos trabalhadores e da juventude. Não podemos aceitar isso!

Precisamos lutar por uma educação pública, gratuita e de qualidade, com assistência aos estudantes pobres e trabalhadores, para garantir que a gente consiga entrar, mas não só isso, sair formado, com emprego e dignidade.

Bolsonaro, mesmo se sair derrotado dessas eleições, não desistiu de aplicar seu projeto racista e elitista de governo. O presidente da Câmara, Arthur Lira, também já se moveu afirmando que não vai acabar o ano sem votar a reforma administrativa que é um ataque absurdo aos servidores públicos.

O cenário que se mostra, não para o ano que vem e sim para ainda o fim deste ano, é da necessidade de muita luta, para garantir o básico de nossos direitos. Precisamos nos organizar e nos defender, mostrar que não vamos aceitar mais ataque nenhum!

Mas nossa luta não pode parar por aí! Barrar os cortes e os ataques precisa estar atrelado a lutar por um Brasil sem fome, carestia, inflação e desemprego. Queremos educação! Queremos nos formar! Mas também queremos emprego, com salário de qualidade! Não nos basta subempregos com salários de miséria.

Não nos basta essa sociedade com desigualdade absurda, onde jovens negros são assassinados na periferia diariamente enquanto poucos lucram as custas das nossas vidas. Precisamos de uma alternativa independente e socialista!

Estaremos 100% mobilizadas e mobilizados dia 18 de outubro, já marcado como data nacional de luta em defesa da educação, e atuaremos para trazer o máximo possível de estudantes, jovens trabalhadores e trabalhadores em geral nessa luta tão urgente não só em defesa da educação, contra esses cortes absurdos, mas também contra Bolsonaro, seu governo de morte, e contra esse capitalismo que estrangula nossas condições de vida, nossos empregos, salários e direitos, quando o assunto é garantir o lucro dos burgueses safados. Que as entidades estudantis, universitárias, DCEs, assumam de verdade esse compromisso com essa luta dia 18! Fecha com a gente e bora fazer essa luta tão fundamental! Às ruas dia 18 de outubro!