Bruno Otoni, de Recife (PE)

Pouco tempo depois da declaração LGBTfóbica da líder evangélica Kakau Cordeiro, em Nova Friburgo (RJ), o filho da cantora Walkyria Santos (ex-Magnifícos), Lucas Santos, se matou, em Natal, em razão dos ataques homofóbicos na Internet.

Prestamos a nossa solidariedade à mãe do Lucas Santos nesse momento de extrema dor e sofrimento.

Esse discurso LGBTIfóbico tem sido promovido pelo governo de extrema-direita de Bolsonaro, Mourão e Damares. Medidas como o projeto “Escola Sem Partido” são uma expressão da política de atacar qualquer debate sobre orientação sexual e identidade de gênero. A própria Damares, Ministra dos Direitos Humanos, já deu declarações como “meninos vestem azul, meninas vestem rosa”, direcionada para desmoralizar toda a luta dos setores LGBTIs.

O governo Bolsonaro é a expressão máxima do grau de decadência e barbárie que matam as LGBTIs.

Os governo de Lula e Dilma, apesar do seu discurso contra a LGBTIfóbia, não só não combateram a opressão como se juntaram com declarados inimigos das LGBTIs como Marco Feliciano em troca de governabilidade, o que significou retirar o Kit Anti-Homofobia das escolas públicas ou arquivar o PLC 122 que criminilizaria a homofobia no Brasil.reda

Para acabar de vez com a discriminação às LGBTIs é preciso destruir o sistema capitalista e não formar governo com os grandes empresárioa e banqueiros que lucram muito com a combinação entre exploração e opressão. A opressão às LGBTIs são uma arma na mãos das empresas, por exemplo, para  pagar baixos salários como é no Call Center.

Para que não vejamos mais jovens como Lucas e de LGBTIs perderem a vida precisamos destruir o capitalismo e forjar uma sociedade socialista onde possamos ter educação, emprego saúde, moradia, segurança e sermos livres para vivermos nossa orientação sexual e nossa identidades como ser humanos que somos.

-Fora todo o governo genocida, corrupto e  opressivos de Bolsonaro , Mourão  e Damares, já!

-Criminalizar a LGBTIfóbia os que propagam essa ideologia nos meios de comunicações, templos religiosos e qualquer lugar!

Nem mortas, nem dentro do armário: as vidas LGBTIs importam!

-Garantir educação sexual na escola!

– Façamos uma luta contra a LGBTIfobia e contra o capitalismo e por um sociedade socialista