Protesto no Rio contra o aumento da tarifa (Foto Ag Brasil)

A você que acabou de assistir nosso programa na TV, fazemos um convite: conheça mais sobre o PSTU

Você acorda cedo, sai para o trabalho com o dia ainda escuro e tem que enfrentar o ônibus lotado. Chega no serviço já esgotado e, na hora de ir embora, o mesmo inferno se repete. Isso, todos os dias. Quando o filho fica doente, a busca por atendimento médico vira uma verdadeira peregrinação, com horas e horas de espera e, no caso de algum exame mais complicado, meses na fila. Na educação, a situação não é melhor. No momento do vestibular, as chances de quem estudou na escola pública não são as mesmas de quem teve condições de estudar numa particular. E se você for negro e mulher, as dificuldades triplicam, quadriplicam.

Mas do outro lado da cidade, ou até mesmo do seu lado, a vida é outra. Os hospitais são modernos, não tem fila, e as escolas são de excelência. Para uma pequena minoria da população, o transporte não é um problema, pois há helicópteros. Esse é o país dos ricos, que convive lado a lado com o Brasil real, mas cujo acesso é exclusivo só para poucos.

Em junho do ano passado, o povo foi às ruas. Exigia não só a redução da tarifa do transporte público, mas saúde e educação “Padrão Fifa”. Num país em que R$ 30 bilhões de recursos públicos foram investidos para os estádios, o tal “Padrão Fifa” vivou sinônimo de qualidade, excelência, ao contrário do que se vê nos serviços públicos. As mobilizações que tomaram conta do país acuaram os políticos e os governos e conquistaram vitórias, como a derrubada do aumento da tarifa nas principais cidades. Mas passado quase um ano, nada foi feito para atender as reivindicações. As dificuldades continuam, e agora a inflação aumenta a cada dia, principalmente a dos alimentos, que pesa ainda mais no bolso dos trabalhadores.

Mas junho mostrou que, lutando, indo às ruas, é possível vencer. Assim como a greve dos garis no Rio, que mostrou a força que a classe trabalhadora tem quando se põe em movimento. Por isso, o PSTU faz um chamado à retomada das lutas durante a Copa. Vai ser uma oportunidade de impormos nossas reivindicações num momento em que o mundo estará com os olhos voltados ao Brasil.

Um partido das lutas e do socialismo
Junho  mostrou também outra coisa, e é isso o que queremos discutir com você. Especialmente você que viu nosso programa da TV, concorda que deve haver saúde e educação de qualidade, e que acha justo e legítimo lutar por isso. Em junho reduzimos o preço da tarifa, mas agora os grandes empresários impõe novos aumentos, e a própria inflação praticamente anula o que conquistamos lá atrás. Isso ocorre porque as lutas são muito importantes, mas seus resultados não são definitivos.

Vivemos numa luta de classes, em que cada vitória do povo trabalhador e da juventude, representa uma derrota para os empresários e o governo. A redução da tarifa, por exemplo, vai reduzir os lucros das empresas de transportes. Mas, num segundo momento, assim que tiverem uma oportunidade, os grandes empresários que compõem essa verdadeira máfia, vai aumentar de novo o preço das passagens. E, para isso, têm os governos, a Justiça e a polícia ao seu lado.

Por isso que, além da luta, é necessário que haja organização, a fim de dar seqüência às mobilizações, e um programa, ou seja, um conjunto de medidas que concretizem nossas conquistas. É para isso que existe o PSTU, um partido de jovens, homens e mulheres trabalhadoras. Estamos desde sempre nas ruas, pois consideramos que as verdadeiras mudanças não ocorrem através das eleições, este jogo de cartas marcadas financiado pelos grandes bancos, empresas e empreiteiras.

E carregamos um programa para mudar esse país. Um programa que contempla saúde, educação e transporte, o fim de um país dividido ao meio, em que apenas uma ínfima minoria tem acesso a esses serviços de qualidade. Para isso, tem que haver investimentos e só vai poder ter isso se pararmos de entregarmos quase metade do orçamento da União para o pagamento dos juros da dívida pública. Ou seja, para haver educação, saúde e demais serviços públicos, temos que acabar com os privilégios que os banqueiros gozam em nosso país. Temos que acabar com os subsídios às grandes empresas e proibir as demissões, a fim de garantir emprego. Reestatizar as empresas privatizadas, para o que hoje vai de lucro aos acionistas, seja revertido em serviços à população.

Mas como fazer isso, se o governo, os políticos corruptos e o conjunto das instituições, incluindo a Justiça, está do lado dos banqueiros e empresários? Para mudarmos de fato, temos que mudar o governo. Por isso que o PSTU defende que deve ser a classe trabalhadora, que representa as aspirações e interesses da grande maioria da população, e que produz as riquezas desses país, quem deve governar. Por isso que defendemos o socialismo.

Convidamos a você a continuarmos essa conversa. Conheça mais sobre o PSTU, nosso programa, nossas ideias e os nossos princípios. Venha lutar com a gente por um mundo mais justo e igualitário, um mundo socialista!

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