PSTU-Rio de Janeiro
Centenas de trabalhadores se reuniram nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, na Praça da Candelária, a partir das 16h30, no que foi a primeira grande manifestação de rua da greve dos petroleiros.
Depois da concentração, a partir das 18h, se dirigiram à Cinelândia, parando o trânsito na Avenida Rio Branco. Nas escadarias da Câmara dos Vereadores, realizaram um ato em defesa da Petrobrás, contra a privatização da Fafen (fábrica de fertilizantes nitrogenados, ligada ao grupo Petrobrás), contra a demissão de mil funcionários desta empresa, pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho e pela redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha.
Além das centenas de petroleiros, várias categorias estiveram presentes no ato. Na segunda feira, 10 de fevereiro, foi realizada uma plenária aberta do movimento sindical do Rio de Janeiro em frente ao edifício sede da Petrobrás (Edise), que reuniu educadores, moedeiros, carteiros, todas categorias em lutas. Nos dias seguintes, essas categorias tiveram assembleias onde se votou o apoio à greve e a manifestação deste dia 13.
A CSP-Conlutas foi parte fundamental da construção da plenária aberta e, depois do ato, junto com outras centrais e organizações do movimento sindical, popular e estudantil, se jogou para construir esta primeira ação unitária das diversas categorias em lutas.
O ato desta quinta-feira demonstrou, além da disposição dos petroleiros para seguir na luta, a real possibilidade de unificação das lutas em curso no estado e no país. É preciso cercar a greve dos petroleiros de solidariedade, levar para dentro de todas as categorias o exemplo desta luta, construir um calendário unificado de atos, paralisações e greves, repetir de forma mais ampla e profunda o exemplo deste ato, que permita preparar para o quanto antes uma jornada nacional de lutas, rumo à greve geral.