Na madrugada do dia 7, na votação dos destaques à PEC-40, caiu a máscara por terra a mentira do governo de que essa reforma visava acabar com privilégios e altos salários de desembargadores e juízes.
O sub-teto do judiciário ficou nos 90,25%, conforme estes reivindicavam. Em troca, a taxação dos aposentados foi preservada. Quem se lasca mais em tal taxação são os que recebem menores salários. No fim das contas, o lero, lero dos privilégios sempre foi apenas um artifício para jogar a opinião pública contra os servidores, que em mais de 90% recebem baixos salários.
O mercado comemorou mais essa vitória do FMI. Mas, em compensação, no 2º turno a mentira dos privilégios não colará mais. Um motivo mais, para os servidores intensificarem a greve, a luta e esclarecerem a população.
O restante da PEC-40 – votada em primeiro turno – mantém a essência privatizante do relatório de Pimentel (PT-CE) e joga as aposentadorias dos servidores no cassino da especulação, via Fundos de Pensão. Fundos que, de públicos não têm nada, já que aplicarão todo o dinheiro no mercado de capitais e em títulos da dívida, através de corretoras controladas pelos bancos. E, mais, não garantem benefício definido, ou seja, o sujeito sabe quanto paga, mas não faz a menor idéia de quanto receberá quando se aposentar ou se receberá algo.
Confira os principais pontos aprovados:
Paridade de araque Não há nenhuma paridade – reajuste para os aposentados igual aos dos ativos, pois ela poderá ser aplicada ao salário base, excluindo as gratificações.
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