Defendemos uma Previdência estatal e pública sob controle dos trabalhadores. A Previdência poderia mudar para melhor e garantir uma aposentadoria digna para todos os trabalhadores, – em regime de repartição – se:
1. o superávit existente não fosse desviado para pagar juros;
2. o governo arrecadasse mais:
a) acabando com a sonegação das grandes empresas que chega a R$ 9 bilhões,
b) acabando com as isenções fiscais de R$ 2 bilhões para entidades filantrópicas;
c) acabando com o desemprego, a precarização do trabalho, a informalidade garantindo carteira assinada para todos;
d) aumentasse pra valer o salário mínimo e demais salários;
e) o governo garantisse o pagamento de sua parte de empregador à Previdência estatal (coisa que ele fará para a Previdência Privada)
3. O governo rompesse com o FMI e parasse de pagar a dívida aos banqueiros e destinasse uma verba maior para a Seguridade Social; e sobretaxasse os verdadeiros privilegiados: os bancos, o capital e o lucro.
Estas medidas garantiriam a volta dos direitos que os trabalhadores do setor privado perderam, a extenção da aposentadoria integral para todos (excluindo verdadeiros privilegiados, como o Presidente do Banco Central do governo Lula, que além do salário recebe R$ 200 mil por mês de aposentadoria) e uma aposentadoria digna aos atuais aposentados.
Para tanto, é preciso um governo dos trabalhadores que rompa com o FMI e enfrente os banqueiros.
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