Prefeito do PSOL se nega a pagar o piso da categoria e ataca violentamente a greve

Estão acontecendo greves de professores e trabalhadores em educação em vários estados do país neste momento, como temos divulgado e apoiado aqui neste espaço. Aqui, queremos tratar especialmente da greve dos professores de Macapá que completa hoje 12 dias, pelo inusitado da situação.

O prefeito da cidade é do PSOL e, ao invés de reconhecer a justiça das reivindicações da categoria (são reivindicações que o seu partido diz defender) e atendê-las, está atacando violentamente a greve usando um artifício político que o estalinismo e (hoje) o PT usa muito: acusar a greve de “orquestração da direita”.

No caso o prefeito acusa os grevistas, e o PSTU que os apoia, de serem aliados eleitorais dos partidos de direita… Enquanto isso se nega a pagar o piso salarial que a lei determina para a categoria e a negociar com o sindicato. Agora, outros setores do funcionalismo ameaçam entrar em greve também, o que aumenta a força do movimento.

O PSOL precisa se pronunciar e dizer de que lado está o partido. Dos professores ou do seu prefeito? É uma vergonha que uma organização que se reclama da luta pelo socialismo, que diz defender o piso nacional dos professores, negue-se a pagar o piso na prefeitura onde administra. O que é que vale, de fato? O que o PSOL fala ou o que o PSOL faz?

Precisamos cercar de solidariedade a luta dos professores de Macapá. Os sindicatos e demais organizações da classe trabalhadora devem se pronunciar em apoio aos grevistas e exigir do prefeito o atendimento de suas reivindicações. Da mesma forma devemos cobrar do PSOL em todos os estados uma posição clara e categórica de condenação da ação do seu prefeito em Macapá e de apoio à luta dos professores.

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