Os trabalhadores dos transportes urbanos de Belém e Ananindeua realizaram entre os dias 13 e 17 de maio uma poderosa greve por reposição das perdas salariais e aumento do vale-refeição.

Depois de anos sem grandes lutas, a categoria protagonizou uma das maiores greves dos últimos 10 anos e se enfrentou duramente com os patrões.

O movimento se radicalizou depois do assassinato de um dos diretores do sindicato durante um piquete de greve. Em uma das manifestações, o piquete se enfrentou com a polícia e garantiu quase 100% de adesão da categoria à greve, mesmo tendo a mídia e os patrões contra o movimento. A greve só foi suspensa após o TRT dar ganho de causa para os rodoviários obrigando os empresários a repor integralmente as perdas acumuladas no período, o aumento do vale-alimentação e o pagamento dos 4 dias paralisados. Os patrões recorreram ao TST e perderam.

A prefeitura de Belém, do PT, também questionada durante a greve, fingiu-se de morta para não se enfrentar com os empresários, deixando os trabalhadores ainda mais indignados.
Post author Abel Ribeiro,
de Belém (PA)
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