PSTU-RN
Tiago Silva, de Natal/RN
Os trabalhadores e trabalhadoras da educação de Ceará-Mirim deflagraram greve na manhã desta terça-feira (07), diante do não avanço na discussão sobre a proposta de pagamento do reajuste do piso salarial de 14,95% e outras pautas da categoria. A decisão foi tomada em assembleia realizada no Centro Esportivo e Cultural. Após a assembleia, os servidores e servidoras seguiram em caminhada até à Secretaria de Educação, para protocolar o ofício com a decisão da assembleia.
A categoria reivindica uma proposta de pagamento do piso salarial de 2023, no percentual de 14,95%; o pagamento dos 6,62% referente à última parcela do piso de 2022; a atualização do cronograma de reformas, reparos e construção das escolas do município; o rateio do Fundeb; a gestão democrática; as perdas inflacionárias dos (as) servidores(as) do apoio; as promoções horizontais e verticais; o concurso público; a correção da lei nº 1.848 de 24 de abril de 2018 (R$ 312); o impacto financeiro referente ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos (as) funcionários (as) da educação (PCCR) e políticas para combater o assédio moral.
Ao final da assembleia, foi encaminhada a deflagração da greve; o retorno às escolas e o cumprimento do prazo legal de 72h para início da greve; ato no final da assembleia, com caminhada até à Secretaria de Educação para protocolar o ofício comunicando ao governo sobre a decisão da categoria; participação no 8M; reunião do comando de greve na segunda-feira (13), na sede do sindicato, às 9h e às 13h; levantamento do quadro de greve; assembleia de avaliação da greve no dia 20 de março; ato público na Praça do Mercado no dia 10 de março, às 9h; ato na Praça do Mercado no dia 15 de março, às 8h; ato unificado com outras regionais e núcleos do Sinte no dia 16 de março, na Rotatória de Extremoz/São Gonçalo, às 9h; carro de som para informar o resultado da assembleia e a elaboração de uma nota para distribuir nos atos.
“O prefeito Júlio César não está comprometido com a educação nem com os servidores de Ceará-Mirim, pois não apresenta nenhuma proposta para pagamento do nosso piso salarial, que é um direito”, disse o coordenador-geral do Sinte de Ceará-Mirim e militante do PSTU, Fernado Jussieu, . O professor acrescenta ainda que esta é uma luta de todos os trabalhadores e trabalhadoras e reforça a importância da unidade entre toda nossa classe.
O Sinte/RN – Regional de Ceará-Mirim segue na luta e ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, na defesa de uma educação pública de qualidade. Prefeito Júlio César, respeite a educação!
