Assembleia na UFPR organiza o dia 15
CSP Conlutas

Central Sindical e Popular

CSP-Conlutas

A Greve Nacional de Educação, que ocorre nesta quarta-feira (15), promete ser a mais forte realizada pelo segmento nos últimos tempos. Em todos os estados, professores universitários, trabalhadores em Educação da rede básica, do ensino médio, de escolas públicas e privadas vão se unir contra os cortes de 30% anunciado pelo governo de Bolsonaro. A luta inclui também o repúdio à perseguição e censura a educadores, rebaixamento do conteúdo pedagógico e a reforma da Previdência.

A construção da greve é forte, escolas serão fechadas, assim como manifestações de rua acontecerão em todos os estados.

Esse setor ganhará o reforço de estudantes, que apoiam a greve na educação contra a destruição do ensino público. Nas universidades, também estão em luta contra a suspensão da concessão de novas bolsas de mestrado e doutorado pela Capes (Coordenação de Pessoal de Nível Superior), principal entidade de estímulo a pesquisas de pós-graduação no Brasil, ligada ao MEC (Ministério da Educação).

Outros segmentos de trabalhadores como petroleiros, metalúrgicos, servidores públicos de diversos setores, além de movimentos sociais e populares também fortalecerão a greve contra os ataques à Educação e às aposentadorias.

A CSP-Conlutas e seus sindicatos filiados, assim como as demais centrais sindicais, já manifestaram solidariedade total a essa importante ação que servirá como esquenta para a Greve Geral, convocada para o dia 14 de junho, contra a reforma da Previdência.

Adesão de Universidades e institutos federais
Universidades e institutos federais vão parar e aderir em peso. Até agora já são mais de 70 universidades que confirmaram a adesão à greve e aos atos que ocorrerão em todas as capitais.

Representantes de entidades da educação federal  como Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), filiado à central, Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), também filiado à central, e Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos) vão aderir em peso.

A Fasubra representa um total de 218 mil servidores em 50 instituições filiadas. O Sinasefe, também orientou suas bases, que reúnem professores e trabalhadores dos institutos federais, a realizarem paralisação, aulas públicas, panfletagens, rodas de debate e fechamento de vias, dentre outras ações.

Protestos já ganham as ruas
O ministro da Educação Abraham Weintraub afirmou que universidades que fazem “balbúrdia” estariam recebendo esse corte, se referindo às instituições onde houve protestos e críticas a Bolsonaro, numa demonstração do perfil antidemocrático e de censura ideológica deste governo.

O repúdio a essa declaração e aos cortes e ataques ao segmento já levaram às ruas milhares de estudantes, professores e trabalhadores em vários locais do país.

No último dia 8 de maio ocorreram atos em Niterói (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Natal (RN), Salavador (BA) entre outras capitais com a presença de centenas de estudantes e professores.

Essas manifestações mostram a disposição dos educadores contra esses ataques e de que a Greve Geral será ainda maior.

Vamos à luta! Com mobilização podemos derrotar a Reforma da Previdência e todos os ataques do governo de ultradireita e ultraliberal de Bolsonaro!

Confira os informes. Veja o quadro nacional com todos os atos aqui

Acre
Greve geral no Estado, com ato público na capital.

Alagoas
Greve, com ato público – concentração no CEPA (Centro Educacional de Pesquisa Aplicada, às 7h.

Amapá
Dia 15 é feriado. A proposta é de paralisação no dia 14/05.

Bahia
As redes estadual e municipal de Salvador e do interior, universidades federais e estaduais, rede privada, técnicos das universidades, movimento estudantil vão parar suas atividades e participar do ato às 9h, no Campo Grande. Algumas escolas terão aula com toda comunidade para debater a reforma da Previdência de Bolsonaro. Algumas entidades de trabalhadores ainda estão articulando mobilizações.

Brasília
Greve, com ato no Museu Nacional, às 10h, organizado por ampla frente com as entidades da educação.

Ceará
Os servidores públicos de Educação e de Cultura do Estado irão cruzar os braços e depois irão fazer um ato unificado. Vão se concentrar na Praça da Bandeira, às 8h e sairão em caminhada até a Praça do Ferreira. Os trabalhadores e as trabalhadoras da educação farão uma caminhada da Praça da Imprensa até a Assembleia Legislativa. Concentração será às 8h.

Espírito Santo
Haverá ato da CSP-Conlutas,  com concentração às 16h30 em frente ao Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo. Também haverá concentração em frente ao Instituto Federal do Espírito Santo no mesmo horário.

Goiás
Greve com ato público na Praça Cívica em Goiânia.

Maranhão
Greve com ato público em Frente ao Instituto de Previdência dos Servidores Municipais. Outras categorias também farão parte da mobilização.

Serão realizadas atividades pela manhã nas escolas, institutos federais, universidades estaduais e federal. À tarde, em São Luís, haverá ato na Praça Deodoro, em frente à Biblioteca, às 15h.

Mato Grosso
Em Cuiabá, o ato público será na Praça Alencastro, às 14 horas. A categoria no interior vai realizar atos locais e outras atividades de mobilização, como reuniões, panfletagens e outros, envolvendo outros sindicatos e a sociedade para organizar a luta e barrar a reforma da Previdência.

Mato Grosso do Sul
Estão sendo organizados atos por município, por região e um estadual. Os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) vão parar e outras categorias profissionais vão se somar à luta.

Minas Gerais
Ato público na Praça da Estação, às 14h, e atos locais nos municípios. Também terá um debate sobre a reforma da previdência na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Em Lavras (MG), ato público às 9h organizado pelo SindUfla ( Sindicato dos Servidores Técnicos Administrativos de Lavras). Também haverá uma feira de ciência na Praça Doutor Augusto Silva das 10h às 14h.

O Sind-Rede-BH (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte), filiado à central, realizará, às 6h, panfletagens nas estações de metrô (Central, Eldorado, Vilarinho, Gameleira e São Gabriel) e nas estações BHBUS (Pampulha, Barreiro e Diamante). Às 8h, haverá  assembleia dos Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Ensino e BH (Concursados: Praça da Estação / Terceirizados: Auditório da Faculdade de Direito da UFMG – Av. João Pinheiro, 100 – Centro).

Às 9h30, haverá concentração Geral na Praça da Estação. Logo na sequência, às 10h30, haverá passeata e ato unificado. Às 14h30,  haverá o seminário sobre a Reforma da Previdência na UFMG, organizado pelo Sindifes. Local: Auditório Nobre do CAD-1 (R. Prof. Baeta Viana, S/N, Pampulha.)

Pará
Mobilização da rede estadual e da rede municipal em diversos municípios, que na grande maioria irá concentrar os educadores em frente às prefeituras e secretarias municipais de educação e também nas cidades pólos e nas Unidades Regionais de Educação espalhadas pelo interior do estado. Na rede estadual serão realizadas atividades em Belém.

Haverá ato na Praça da República, às 8h.

Paraná
Trabalhadores e trabalhadoras da UFPR (Universidade Federal do Paraná), UTFPR (Instituto Federal do Paraná), Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) e Hospital de Clínicas paralisam suas atividades e se somam aos docentes e estudantes de todas as esferas na Greve Nacional da Educação.

A participação da base do Sinditest-PR (Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições de Ensino Superior no Estado do Paraná)  foi deliberada em assembleia geral da categoria realizada na última quinta-feira (9).

Em Curitiba, às 8h30, terá um ato na Praça Santos Andrade com caminhada até o Centro Cívico, além de outras mobilizações em diversas cidades do estado. Em Londrina, o , ato unificado da educação será a partir das 9h no Calçadão.

União da Vitória será às 17h, com ato na Praça Principal. Em Paranavaí o ato será às 10h, em frente ao Banco do Brasil. No município de Assis Chateaubriand, o ato será às 9h, na Praça dos Pioneiros.

Em Foz do Iguaçu, o ato será unificado no TTU, às 15h.

Pernambuco
Articulação com organizações da educação e sociais. Grandes atos no centro do Recife, como em Caruaru e Petrolina. Os trabalhadores e as trabalhadoras da educação no Cabo de Santo Agostinho vão parar as atividades e depois seguem para o ato unificado no Recife.

O Simpere (Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial de Ensino do Recife), filiado à CSP-Conlutas, participará no ato público, às 15h, no Ginásio Pernambucano.

Em Garanhuns, às 8h, ato na Praça da Fonte Luminosa, em frete ao Colégio 15 de Novembro.

Em Serra Talhada, às 8h, ato na Avenida Enoque Inácio, em frente à Fatopst (Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada).

Piauí
Greve, com articulação de outras entidades da educação e universidades.

Rio Grande do Norte
Greve, com atos públicos na maioria das regionais do sindicato, pela manhã. À tarde ato na capital de universidades e institutos federais.

Rio de Janeiro
Pela manhã professores das redes estadual e municipal farão atos nas regionais, organizados pelo Sepe ( sindicato representativo da categoria). À tarde, de 12h às 14h, protocolaço de funcionários de escolas, às 15h, aula pública na Candelária e às 17h ato unitário.

Rio Grande do Sul
Em Ijuí, os professores do município e do estado aula pública na praça central da cidade, com os seguintes temas: bloqueio de verbas para a educação; escola sem partido; militarização do ensino público; e reforma da previdência.

No Estado, terá greve, com atividades regionais, aulas públicas e atos públicos. Na capital serão feitas atividades durante todo dia, em três espaços diferentes. Ações com universidades, movimento estudantil, IFES, entidades municipais da educação também estão sendo articuladas.

Os trabalhadores da educação no Rio Grande farão panfletagem na parte da manhã no centro da cidade, plenária sobre a reforma da Previdência, no auditório da Escola Juvenal Miller, e à noite vai ter uma passeata luminosa.

Roraima
Greve articulada com organizações da educação, como a UFRR (Universidade Federal de Roraima). Reunião em 09/05 para definir manifestações.

Em Roraima, haverá ocupação da UFRR (Universidade Federal de Roraima), com manifestação no centro da cidade.

Santa Catarina
Em Florianópolis, no dia 15 de maio, a concentração será às 15h, em frente a Catedral. Entre 16h e 17h, iniciará uma grande marcha pela cidade, finalizando com um ato no TICEN. Em São Miguel acontecerá um ato unificado. A concentração acontecerá na Praça Belarmino Annoni a partir das 14 horas. Em seguida, os participantes seguirão em caminhada até a praça municipal Walnir Bottaro Daniel. Em Joinville, ato unificado às 15h, na Praça da Bandeira.

Assembleia na UFSC na noite deste dia 14

Em Chapecó terá 3 atividades:às 10h e às 16h terão aulas públicas na Praça Coronel Bertaso e às 18h um ato público vai acontecer no mesmo local. Na cidade de Blumenau, o ato unificado terá concentração a partir das 14h30, na Praça do Teatro Carlos Gomes.

Em Jaraguá do Sul, o ato unificado será no palco aberto ao lado do Museu da Paz, às 14h15.

São Paulo
Os trabalhadores e as trabalhadoras ligados à Apeoesp e ao Simpeem vão cruzar os braços e depois vão para ato no MASP, às 14h, envolvendo entidades da educação e movimentos sociais.

Em Campinas, das 9h às 10h30 haverá panfletagem no Largo do Rosário contra a Reforma da Previdência. Das 10h30 às 11h30, haverá ato público, seguido de passeata até o Largo do Pará.  Após essas atividades, o Sinpro ( Sindicato dos Professores)  organizará um ônibus para participação do ato em São Paulo, no Vão do Masp.

Em São José dos Campos (SP), haverá ato, às 9h, na Praça Afonso Pena. Escolas e universidades vão aderir em peso.

Sergipe
Pela manhã, o Sindipema (professores) vai realizar um ato público em frente da Câmara Municipal de Aracaju, enquanto a ADUFS (Docentes/UFS) e SINTUFS (Trabalhadores/UFS) organizarão protesto na porta da Universidade, no campus São Cristóvão. A partir das 14h, haverá a concentração de toda a população na Praça General Valadão, no Centro de Aracaju.

Tocantins
Em mobilização, com indicativo de paralisação.

Amazonas
Em Manaus, os professores da UFAM (Universidade federal do Amazonas) e IFAM (Instituto Federal do Amazonas), além da rede estadual e municipal vão paralisar.

Abaixo os informes das seções sindicais do Andes e da Fasubra sobre a participação das instituições federais da Educação no 15 de maio:

Minas Gerais: Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Lavras, Universidade Federal de Juiz de Fora e IFMG, Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal de São João del Rei, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Universidade Federal de Itajubá, Universidade Federal de Minas Gerais, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Universidade Federal dos Vales de Jequitinhonha e Mucuri, Instituto Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Viçosa. Acre: Universidade Federal do Acre. Alagoas: Universidade Federal de Alagoas. Amapá: Universidade Federal do Amapá. Amazonas:Universidade Federal do Amazonas e Universidade Federal Rural da Amazônia. Bahia:Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal do Oeste da Bahia, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Universidade Federal do Sul da Bahia, Universidade Estadual da Bahia, Universidade Estadual de Feira de Santana do Estado da Bahia, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Brasília: Universidade de Brasília. Ceará: Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Cariri, Instituto Federal do Ceará e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Espírito Santo: Universidade Federal do Espírito Santo. Goiás: Universidade Federal de Goiás. Maranhão: Universidade Federal do Maranhão. Mato Grosso: Universidade Federal do Mato Grosso. Mato Grosso do Sul: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e Universidade Federal da Grande Dourados. Pará: Universidade Federal do Pará, Universidade Federal do Oeste do Pará, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e Instituto Federal do Pará. Paraíba: Universidade Federal de Campina Grande, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Estadual da Paraíba. Paraná:Universidade Federal da Integração Latino-americana, Universidade do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná e Instituto Federal do Parná (IFPR). Pernambuco: Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal Rural de Pernambuco. Piauí: Universidade Federal do Piauí. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Rio Grande do Norte: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Sul: Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal do Rio Grande, Universidade Federal da Fronteira Sul, Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Instituto Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal do Pampa. Rondônia: Universidade Federal de Rondônia e Instituto Federal de Rondônia. Roraima: Universidade Federal de Roraima. Santa Catarina: Universidade do Estado de Santa Catarina. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, Universidade Federal do ABC, Universidade Federal de São Carlos, Universidade de São Paulo e Universidade de Campinas. Sergipe: Universidade Federal de Sergipe. Tocantins:Universidade Federal do Tocantins.

Em realização de assembleia: Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal do Paraná, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Universidade Estadual de Montes Claros.