O presidente do diretório municipal do Partido Socialista dos Trabalhadores
Unificado (PSTU), Geraldo Carvalho, considera que a atual crise institucional, financeira e política por que passa o Estado do Piauí é ocasionada pela “total submissão dos governos petistas de Lula e Wellington Dias aos ditames do Fundo Monetário Internacional”.

Segundo Geraldo, tal política tem levado os trabalhadores das mais diversas categorias do setor público e privado a deflagrarem greves e mobilizações contra o arrocho salarial e a retirada de direitos. “O PSTU manifesta seu total e irrestrito apoio às greves e lutas dos servidores, ao mesmo tempo em que repudia as medidas autoritárias do governo Wellington Dias, que têm como único motivo aterrorizar a população e em especial as categorias em luta”, afirmou Geraldo. Atualmente, os policiais civis estão em greve. Nesta segunda, dia 14 de junho, policiais militares e professores da Uespi devem deflagrar greve.

Os trabalhadores da Saúde no Estado também começam a se mobilizar. Para o PSTU, somente com a suspensão do pagamento das dívidas externa e interna do Piauí, que consomem mensalmente cerca de R$ 33 milhões dos cofres públicos, o Estado terá recursos para investir nas áreas sociais e sair da crise financeira por que passa. “Além de exigirmos o não pagamento das dívidas, reivindicamos ainda a suspensão de todas as medidas autoritárias decretadas pelo governo do Estado como a convocação de tropas federais e ameaças ao funcionalismo”, disse Geraldo.

“Com tais medidas, Wellington reedita a forma ditatorial de tratar problemas sociais como caso de polícia, com a tentativa de intimidar e desmobilizar as lutas das categorias em greve”, completou Geraldo Carvalho. Ainda de acordo com o dirigente do PSTU, “o governo do Estado deve abrir canal de diálogo e negociação com as categorias em greve e o primeiro passo deve ser a suspensão das medidas autoritárias anunciadas oficialmente”. Geraldo Carvalho reafirma que o pagamento dos juros das dívidas externa e interna está impedindo o investimento dos governos Lula e Wellington em geração de emprego, segurança, saúde, educação e melhores salários do
funcionalismo. “O atraso e parcelamento no pagamento do funcionalismo é um reflexo imediato da política de submissão ao FMI”, disse Geraldo.