Salvador – BA
Ato exige cassação de ACM
No dia 26 de fevereiro, cerca de duas mil pessoas saíram às ruas de Salvador pela cassação do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL) que, obrigado a renunciar a seu mandato anterior por causa da violação do painel do Senado, agora é acusado de utilizar o aparato do Estado para grampear centenas de telefones de adversários.
O ato ocorreu em frente a Secretaria de Segurança Pública e seguiu em passeata até o Pelourinho. Na ocasião, o PSTU exigiu do governo Lula, do PT e do PCdoB a criação de uma CPI que apure o caso contra a decisão do Presidente do Senado, José Sarney (PMDB), indicado com o apoio do governo, de arquivar o pedido. Ao não proporem a CPI, PT e PCdoB estariam sendo coniventes com os desmandos do “carlismo“.
(Leandro Nascimento)
Jacareí – SP
Servidores encerram greve sem garantia de aumento
Em 15 dias de greve, os servidores de Jacareí (SP) foram um exemplo de luta para o Vale do Paraíba. Há uma ano sem reajuste, reivindicavam da prefeitura do PT 16% de aumento, cesta básica de R$ 80 e aumento do tíquete-alimentação para R$ 5.
O prefeito Marco Aurélio, além de descontar os dias parados, chegou a contratar empresas terceirizadas para fazer o serviço dos grevistas, o que é proibido por lei.
Após reunião com servidores na última segunda-feira, o prefeito admitiu negociar o reajuste desde que a greve fosse suspensa. Os servidores decidiram então voltar ao trabalho. No entanto, mantém o estado de alerta enquanto seguirem as negociações.
(Jocilene Chagas, de São José dos Campos)
João Pessoa – PB
Juventude contra o aumento das passagens
No último dia 25, estudantes secundaristas e da UFPB ocuparam a Assembléia Legislativa contra o aumento das passagens e pelo passe-livre. Os estudantes já haviam ocupado a Câmara dos Vereadores, exigindo uma audiência com o prefeito Cícero Lucena.
Era previsível que Lucena (PSDB) fosse condizente com o aumento. Revoltante é saber que Cozete Barbosa (PT), prefeita de Campina Grande, segunda maior cidade do Estado, também homologou o reajuste.
Camelôs, pastorais e movimentos sociais vêm se somando a esta luta contra o reajuste arbitrário, que não corresponde à realidade da Paraíba. A Juventude do PSTU está na linha de frente das manifestações contra mais estes ataques à classe trabalhadora. (Lício Romero)
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