Onda de lutas na Bahia
Os professores da rede estadual de ensino na Bahia entraram mais uma vez em greve. A reivindicação principal é o plano de carreira da categoria.Em situação parecida estão trabalhadores das universidades estaduais, da saúde, da justiça e da segurança que também estão mobilizados e ameaçam repetir 2001, provocando uma onda de greves em torno de bandeiras como carreira, incorporação das gratificações e reposição das perdas que, em alguns casos, chegam a 200%.
Greves no Pará
No Pará professores estaduais e municiapis de Belém realizam greves prolongadas. No Estado o patrão é Almir Gabriel, do PSDB; em Belém, Edmilson Rodrigues, do PT, é o responsável pela greve. Após anos de arrocho, professores estaduais exigem aumento de 87%. Em Belém o resíduo chega a 68%. A insatisfação municipal é um fato, pois há quase seis anos o PT governa sem conceder aumento real dos salários. Funcionários da Funpará (fundação municipal na área da assistência) também entraram em greve, há mais de duas semanas.
Truculência em Campinas
Os servidores municipais de Campinas enfrentam uma brutal repressão por parte da prefeitura do PT, que preparou uma “força-tarefa“ para reprimir, desmoralizar e acabar com a greve decretada no dia 16 de maio. Veiculou propaganda contra a greve na TV local, multou o sindicato em R$ 50 mil por dia e usou a Guarda Municipal para agredir e prender trabalhadores. A greve tem mostrado a enorme decepção com o “modo petista de governar“, que reprime as lutas, como a dos sem-teto, e aumenta as passagens de ônibus (de R$1 para R$1,30), com um golpe nos alternativos (R$ 1,50) beneficiando os empresários.
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