Wilson Honório da Silva, da Secretaria Nacional de Formação do PSTU

Há 13 dias, o povo palestino tem sido alvo de ataques incessantes por parte do Estado terrorista de Israel, que tenta justificar sua política de genocídio através das ações do Hamas, no dia 7 de outubro. Acobertados pelo imperialismo e a enorme maioria dos governos mundo afora, tendo, ainda, a grande imprensa como porta-voz e veículo de propaganda, os sionistas acreditam que podem cometer seus crimes impunemente e sem reações.

Contudo, protestos contra o acirramento da contínua Nakba – a “catástrofe” que, em 1948, criou artificialmente o Estado de Israel sobre o sangue e terras dos palestinos – têm levado milhares às ruas de vários países, praticamente todos os dias, muitas vezes se enfrentando com a repressão de seus próprios governos.

Manifestações que ganharam um novo impulso depois do covarde e criminoso bombardeio, pelo Exército israelense, do Hospital Batista Al-Ahly Arab, que provocou a morte de centenas de crianças, mulheres, homens, idosos e profissionais da Saúde.

Mas, é preciso intensificar a solidariedade e a denúncia destes crimes, até mesmo porque está evidente que o governo de Israel não esconde sua intenção de promover uma “solução final” ao conflito, como demonstram os números divulgados pela Organização das Nações Unidas, ontem, dia 19. Até o momento, já são 3,8 palestinos mortos, dentre eles 1,5 mil crianças e 1,4 mulheres; 12,5 mil feridos; 13 mil residências bombardeadas; 30% das casas diretamente afetadas e quase completa destruição da infraestrutura de comunicações e transporte.

Aqui, no Brasil, não é diferente. Enquanto o governo brasileiro, vacila, pra dizer o mínimo, em relação ao conflito, mascarando sua vergonhosa posição pró-Israel sob um discurso de “neutralidade e pela paz”, já ocorreram manifestações em diversos pontos do país e uma nova rodada está sendo convocada para os próximos dias.

A solidariedade internacional é fundamental, não só para tentar pôr um fim ao massacre, mas também para enviar uma importante mensagem para nossos irmãos e irmãs palestinos. Assim como eles, nós também dizemos: “Basta é basta! Palestina livre, do rio ao mar”

Sábado, dia 21

9h – Chapecó (SC): Ato no Sindicato dos Bancários

10h – São José dos Campos (SP): Ato na Praça Afonso Pena

10h – Maringá (PR): Ato na Praça da Prefeitura

10h – Criciúma (SC): Ato na Praça Nereu Ramos

14h – Atividade online promovida pelo Rebeldia – Juventude da Revolução Socialista: “Entenda o conflito entre Israel e Palestina”, com José Welmovick, editor da revista “Marxismo Vivo”, pesquisador judeu antissinista, e Soraya Misleh, jornalista palestina-brasileira. Solicite o link (@rebeldia_juventude).

15h30 – Porto Alegre (RS): Debate “A resistência palestina e a luta contra o apartheid”, com Nader Bujah, advogado e membro da Frente Gaúcha de Solidariedade ao Povo Palestino, e Herbert Carlos, metalúrgico da Embraer, dirigente da CSP-Conlutas e da Coordenação da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas (Rua Luiz Alonso, 743 – Cidade Baixa – Porto Alegre).

16h – Passo Fundo (RS): Ato na Esquina Democrática

18h30 – São Paulo (SP): Palestra e debate “Por que o povo pobre da periferia deve apoiar a resistência palestina?”, com Soraya Misleh, na Ocupação Jardim União (R. Cacique Veron, 37).

Domingo, dia 22

9h – Foz do Iguaçu (PR): Ato na Praça da Paz

11h – São Paulo (SP): Ato na Praça Oswaldo Cruz (Paraíso)

Segunda, dia 23

18h30 – São Paulo (SP): Ato na Casa Luiz Gama (R. Guaianazes, 1435 – Campos Elíseos)

Terça, dia 24

20h – Osasco (SP): Roda de Conversa com Soraya Misleh no Barracão da Ocupação Esperança

Quarta, dia 25

16h – Salvador (BA): 2º Ato em Solidariedade ao povo palestino. Loca: Estação da Lapa

17h – Belo Horizonte (MG): 2° Ato em Solidariedade à Palestina (Praça Sete)