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FEDERAL E SAIBA O QUE PAROU


PARÁ

Houve paralisação parcial de diversos setores do serviço
público e manifestações.

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AMAPÁ
Manifestantes paralisam universidade no Amapá

O dia de protesto começou logo cedo, às seis horas da manhã, em frente ao portão da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP. Um comando formado por professores, servidores federais, estudantes e rodoviários deram a tônica do ato de protesto. Um grande piquete foi montado e pneus foram espalhados na entrada da universidade impedindo o tráfego de veículos. As críticas ao governo Lula se sucederam durante todo o dia.

Diferentemente de outros anos em que havia resistência por parte de alguns professores e alunos quanto ao movimento grevista, dessa vez a esmagadora maioria aprovou o ato político e a universidade paralisou 100% suas atividades. Infelizmente a CUT/AP não jogou nenhum peso neste dia de manifestação, tentando isolar de certa forma o protesto.

Segundo Joinville Frota, presidente do sindicato dos rodoviários, militante do PSTU e candidato da chapa do Bloco de Oposição à CUT no Amapá, “chegou a hora de construirmos de norte a sul desse país um novo movimento sindical, que una as lutas dos servidores públicos com a dos trabalhadores da iniciativa privada em torno de uma só bandeira: o resgate do classismo. Não há outra saída para barrar o banco de horas, o contrato temporário, a reforma da previdência e a ALCA, senão, unificar todos os setores da esquerda cutista numa batalha sem quartel contra a política conciliadora da direção majoritária do PT no movimento sindical, a Articulação.

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PIAUÍ

As atividades do Dia Nacional de Lutas ocuparam toda a manhã em
Teresina.

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CEARÁ

Um protesto com mais de mil servidores percorreu o centro de Fortaleza.

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RIO GRANDE DO NORTE

Os servidores realizaram uma marcha que percorreu as ruas do centro de Natal e contou com mais de 300 pessoas, alertando a população para a necessidade de se acompanhar de perto a reforma da Previdência. “A reforma da Previdência dentro desses parâmetros atinge a todos”, falou Sônia Godeiro, militante do PSTU e representante do Sindsaúde.

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PERNAMBUCO

Houve paralisação total de alguns setores do serviço público. Houve grande participação dos servidores do INSS.

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ALAGOAS

Um ato dos servidores aconteceu às 16h, na Praça dos Palmares, no Centro de Maceió.

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BAHIA

A paralisação ocorreu nas categorias do ASSIBGE, Unafisco e SINASEFE. A assembléia dos servidores da UFBA aprovou a paralisação, mas esta não ocorreu, pois a direção (Articulação) não a construiu. Também houve um seminário sobre a Previdência.

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MATO GROSSO DO SUL

As principais paralisações foram dos funcionários da Previdência e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

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MINAS GERAIS

Houve paralisação parcial do serviço público na capital. Houve ato também em frente ao TRT.

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RIO DE JANEIRO

“O Lula, se é para mudar, o PL-9 não pode passar”.
Cerca de duas mil pessoas ocuparam a Avenida Rio Branco, cantando palavras-de-ordem contra as reformas. Os servidores estaduais da Uerj, da Educação e da Saúde, que estão em greve, também participaram.
No final, no ato na Cinelândia, Cyro Garcia falou pelo PSTU: “Se o PL-9 passar, vai ser a maior privatização da história. Lula tem que arquivar esse projeto”. O INSS e a Universidade Federal Fluminense também pararam.

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SÃO PAULO

Judiciário Federal parou em São Paulo

O ato dos servidores do Judiciário Federal em frente ao Fórum Cível Pedro Lessa contou com 200 pessoas. “Temos que cobrar de Lula que amplie os direitos e não que continue aplicando a política que imperou nos últimos anos”, afirmou Ana Luiza Gomes, militante do PSTU e diretora da Fenajufe.

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Universidades estaduais pararam no dia 10

USP, Unesp, Unicamp e Fatec´s fizeram greve contra o PL 9 e por salário. O ato na reitoria da USP reuniu 1.000 pessoas. Para Jupiara, do Sintusp e da Fasubra, “a paralisação envolveu setores que há muito tempo não paravam, como a Medicina da USP. Os reitores têm até o dia 23 para responder às reivindicações.
Se a proposta não for boa, as estaduais vão à greve.”

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SANTA CATARINA

Quinhentos servidores de diversas categorias do serviço público
federal, estadual e municipal se concentraram em frente ao TRT/SC, em
Florianópolis.

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RIO GRANDE DO SUL

Gaúchos dizem não à reforma

Funcionários públicos federais, estaduais e municipais gaúchos marcaram forte presença nos protestos. Além de pararem várias unidades ao meio-dia, centenas de trabalhadores realizaram um ato na Esquina Democrática, no centro da capital, e condenaram a reforma, o PL-9 e a proposta do governo de reajuste salarial.

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FONTES:Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário Federal no Estado de Santa Catarina, Elton Corrêa (AP), Rodrigo Maribondo (RN), Cecília Amaral (BA), Luciana Araújo (Judiciário SP), Lúcia Pádua (RJ), Moacir Souza (RS) e Rogério Marzola (DF).

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