Seminário e ato pela libertação de Abla Sa`adat denunciam repressão ao povo palestinoO seminário “A luta pela auto-determinação da Palestina“, dia 27, enfocou o massacre feito pelo Estado de Israel na região e o socialismo como alternativa para o fim dos conflitos. O editor da revista Marxismo Vivo, José Welmovicki, chamou o apoio ao povo palestino: “Essa luta é uma das principais travadas contra o imperialismo e sua vitória será de todos os povos do mundo“, disse. Vitória que se completaria com uma Palestina laica, socialista e a caminho de uma Confederação Socialista dos Povos do Oriente Médio.
Lance Selfa, da International Socialist Organization, dos EUA, denunciou o governo norte-americano, que apóia Israel por ser estratégico para sua política de domínio no Oriente Médio. Segundo Selfa, em nome dessa política 85% da população da Faixa de Gaza foi levada à pobreza. O representante do Centro Cultural Palestino, Abdel Rohman, apresentou dados como as 2.450 casas palestinas destruídas e a permanência de 6 milhões de israelenses no território palestino.
Abla Saadat, presa ao tentar vir ao Fórum, transmitiu uma mensagem por telefone para o seminário. Abla denunciou a violência das prisões e chamou o apoio à luta de seu povo
ENTRE ASPAS
Ao final da plenária realizada por militantes do PSTU e da LIT-QI para avaliar o Fórum, no dia 27, pediram a palavra dois representantes da luta palestina. Os dois agradeceram ao PSTU pelo apoio à causa palestina. Veja abaixo:
“O PSTU denunciou para a mídia mundial a prisão de Abla e demais presos. Agradeço em nome de nove milhões de palestinos“
NADER BUJAH, Centro Árabe-Palestino-Brasileiro
“Gostaria que se realizasse um Fórum Social em Jerusalém, para que pudéssemos celebrar a luta pela libertação do nosso povo“
SILVIA, Comitê de Apoio ao Povo Palestino
CAMPANHA
Liberdade para Abla Sa`adat
Dirigente foi presa quando viajava para participar de seminário da revista Marxismo Vivo no Fórum Social Mundial
Abla Saadat, esposa de Ahmad Sa`adat, dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina, foi presa ao tentar para participar como convidada especial do III Fórum Social Mundial. De acordo com Khaleda Jarar, da ADDAMEER, associação palestina de defesa de direitos humanos, agentes do serviço secreto israelense prenderam Abla em 22 de janeiro, quando ela se preparava para entrar na Jordânia. O governo israelense admitiu a detenção.
A campanha pela libertação de Abla Saadat foi iniciada durante o Fórum Social, com um ato no dia 24. A manifestação reuniu 200 pessoas e foi organizada pelo PSTU e comitês de apoio ao povo palestino, como o Centro Árabe-Palestino-Brasileiro. Contou também com a presença da representante do Partido Comunista da Jordânia, Emily Issa Naffa.
E-mails exigindo a libertação de Abla devem ser enviados aos cuidados da ADDAMEER para o e-mail: [email protected]
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