O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Vivaldo Moreira Araújo, trabalhador da GM, estará na Argentina até a próxima segunda feira, dia 22. Vivaldo viajou nesta terça, dia 16. O objetivo da viagem é levar solidariedade dos trabalhadores brasileiros, em nome da Conlutas e dos metalúrgicos de São José aos metalúrgicos da GM de Rosário, que estão em forte mobilização contra demissões e por redução da jornada.

Com a viagem, o objetivo também é buscar construir junto com os trabalhadores argentinos e seu sindicato um chamado unitário para a realização de um Encontro Internacional de trabalhadores da GM.

Neste momento os trabalhadores da GM de Rosário estão em plena luta para garantir que nenhum trabalhador seja demitido. Desde o início de novembro a multinacional automobilística tenta impor demissão de trabalhadores. Porém, com muita disposição de luta e mobilização, os companheiros argentinos tem conseguido impedi-las.

A GM, como o conjunto das multinacionais imperialistas e dos empresários e banqueiros em todo mundo, tenta transferir para os trabalhadores a conta da crise da econômica capitalista.

Em todos os países temos assistido o mesmo discurso, exigem sacrifícios dos trabalhadores para que consigam manter seus patrimônios acumulados com tanta exploração e opressão. Férias coletivas, redução de direitos, redução de salários esta é a pauta dos empresários. A GM faz a mesma coisa.

A busca da unidade e solidariedade internacional com a viagem de Vivaldo é a concretização da política de construir um pólo alternativo de luta e resistência de nossa classe em toda a América Latina e Caribe, discutido no 1º Encontro Latino-Americano e Caribenho de Trabalhadores (ELAC), realizado no mês de julho em Betim, MG.

Além da visita aos metalúrgicos da GM de Rosário, Vivaldo também estará levando a solidariedade a vários setores classistas, de luta e anti-burocráticos da Argentina. Como os companheiros delegados sindicais metroviários, os portuários, os delegados sindicais bancários e tantos outros setores que lutam contra os patrões em defesa de nossas reivindicações, mas também lutam contra as burocracias que se apoderam das organizações de nossa classe para impor políticas de conciliação e manter seus privilégios burocráticos.