Redação
Por todo o país ecoou, neste 14 de março, o grito exigindo justiça para Marielle Franco e Anderson
Um ano após assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, milhares foram às ruas em várias cidades para homenagear a vereadora. Dias antes, a polícia civil do Rio de Janeiro prendeu dois policiais suspeitos de executarem a vereadora: Élcio Vieira de Queiroz, expulso da corporação, e Ronnie Lessa, PM reformado. Este último é vizinho de Jair Bolsonaro e as investigações apontam que uma filha de Lessa chegou a ser namorada de um dos filhos do presidente. Já o outro PM, Élcio Vieira de Queiroz, postou uma foto na qual está abraçado com Bolsonaro.
Durante a semana, o delegado Giniton Lages foi afastado da condução das investigações sobre o assassinato da vereadora. O delegado foi acusado de coagir testemunhas para que confessassem terem participado do duplo homicídio, o que levou a Policia Federal investigar possíveis interferências na elucidação do assassinato.
No dia da prisão dos dois PMs suspeitos do crime, o delgado também que a motivação do crime teria sido crime de ódio. “Ódio, crime de ódio, a definição de crime de ódio”. A declaração levantou suspeitas sobre uma tentativa do delegado em proteger os verdadeiros mandantes do assassinato.
O PSTU esteve presente em vários atos exigindo a investigação e a punição dos responsáveis pelo crime. A justiça só será feita quando for revelado quem foram os mandantes do assassinato.
São Paulo (SP)
O ato tinha 6 mil pessoas na Avenida Paulista, apesar da chuva. Vera Lúcia, ex-candidata à presidência da república pelo PSTU, discursou no ato.
Belém (PA)
O ato reuniu aproximadamente 500 pessoas e foi marcado por muita disposição de seguir em luta, honrando a memória de Marielle e seguindo em frente contra os ataques do governo, para descobrir seus verdadeiros assassinos e tirar esse governo miliciano do poder.
Belo Horizonte (MG)
Na capital mineira, o ato reuniu centenas de pessoas. Vanessa Portugal falou no ato representando o PSTU.
Porto Alegre (RS)
Na capital gaúcha, milhares foram às ruas exigindo justiça e punição aos mandantes do assassinato.