[08/04] O dia de protesto começou logo cedo, às seis horas da manhã, em frente ao portão da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP. Um comando formado por professores, servidores federais, estudantes e rodoviários deram a tônica do ato de protesto. Um grande piquete foi montado e pneus foram espalhados na entrada da universidade impedindo o tráfego de veículos. As críticas ao governo Lula se sucederam durante todo o dia.
Diferentemente de outros anos em que havia resistência por parte de alguns professores e alunos quanto ao movimento grevista, dessa vez a esmagadora maioria aprovou o ato político e a universidade paralisou 100% suas atividades. Infelizmente a CUT/AP não jogou nenhum peso neste dia de manifestação, tentando isolar de certa forma o protesto.
Segundo Joinville Frota, presidente do sindicato dos rodoviários, militante do PSTU e candidato da chapa do Bloco de Oposição à CUT no Amapá, “chegou a hora de construirmos de norte a sul desse país um novo movimento sindical, que una as lutas dos servidores públicos com a dos trabalhadores da iniciativa privada em torno de uma só bandeira: o resgate do classismo. Não há outra saída para barrar o banco de horas, o contrato temporário, a reforma da previdência e a ALCA, senão, unificar todos os setores da esquerda cutista numa batalha sem quartel contra a política conciliadora da direção majoritária do PT no movimento sindical, a Articulação.“