PSTU-RN

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Ao tomarmos conhecimento do assassinato do PM João Maria Figueiredo, um sentimento de tristeza e perda se abateu sobre a militância do PSTU, em especial sobre nossos quadros que tiveram relação ou contato na vida militante de Figueiredo.

Para nós, do PSTU, o assassinato de Figueiredo, além de ser a 26ª morte de um policial no RN em 2018, dado que por si só já é preocupante, é também a morte de mais um ativista que dedicou sua vida a pensar e construir um mundo mais justo e igualitário. Figueiredo agora se soma à perda de Barriga (Ativista do SOS Empego, assassinado em Sergipe), Marielle Franco (vereadora assassinada do Rio de Janeiro) e tantos outros.

Figueiredo, quando esteve à frente da ACS-PM, lutou pela organização dos seus colegas de profissão e por melhores condições de trabalho, atuou na defesa dos direitos humanos dentro da PM e foi um dos fundadores do grupo Policiais Antifascistas. A bandeira empunhada por Figueiredo agora deve ser erguida por dezenas, centenas, milhares de outros ativistas! Essa é a melhor forma de homenagear aqueles que lutam pela transformação social!

E foi isso que Figueiredo deixou expresso no seu discurso feito no Fórum Social Mundial, realizado em março deste ano, em Salvador(BA): “Infelizmente, tentaram dar uma prova de força. Marielle foi a vítima recente, já foi a Doroty (Dorothy Stang, assassinada em 2005 no Pará), tantas outras. E amanhã pode ser eu. Mas quando eles eliminam uma pessoa, eles fazem nascer várias outras. Agora vão nascer várias outras Marielles porque aquilo ecoa e o poder do exemplo é muito forte.”

Figueiredo presente!