A ameaça de uma nova reforma na Previdência está aí. Como ocorreu com as privatizações e as duas reformas da Previdência, a aprovação de uma terceira reforma já foi colocada em marcha pelo governo Lula.

Por meio de uma campanha na imprensa, fala-se da “necessidade” de diminuir ainda mais os gastos com os aposentados. Alckmin também declarou que, caso vença, vai fazer a reforma.

A idéia é cortar os direitos aos poucos, sem precisar, num primeiro momento, aprovar uma reforma constitucional. O objetivo é aprofundar a política recomendada pelo FMI e pelo Banco Mundial para a Previdência pública.

Por isso, o passo fundamental nessa terceira reforma é a elevação do tempo mínimo de aposentadoria para 65 anos. A estimativa média de vida do brasileiro, calculada pelo IBGE em 2004, é de 71 anos – daí se pode concluir que poucos terão o privilégio de aposentar e gozarão do benefício por apenas seis anos, em média.

Por essas razões a Coordenação Nacional de Lutas está preparando mobilizações contra uma terceira reforma da Previdência e vai realizar um seminário para preparar um plano de ação. A entidade também está fazendo uma campanha pelo fim do fator previdenciário e está recolhendo assinaturas para o abaixo-assinado contra essa lei. É muito importante que os trabalhadores e suas organizações entrem na campanha.

Como diz o boletim da Conlutas, “será preciso muita mobilização para defender nossos direitos e impedir que mais esses abusos sejam cometidos contra nós, trabalhadores”.
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