Nesta segunda-feira, dia 30, entrava em seu 3°dia a greve dos trabalhadores da mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG). Os cerca de 2500 trabalhadores cruzaram os braços por melhores salários e em defesa da cidade mineradora. A adesão da greve é massiva, sendo que estão paralisadas 80% da produção diária de 60 mil toneladas de minério de ferro.

Avanço na proposta já!
Nesta segunda-feira (30) houve uma reunião de conciliação entre o sindicato e empresa na Delegacia Regional do Trabalho. Infelizmente, a CSN manteve sua postura intransigente e apresentou a mesma proposta (8,3%), a qual já foi recusada pelos trabalhadores na última assembléia.

Os trabalhadores exigem um avanço na proposta. É totalmente possível para a CSN, que faturou 3,6 bilhões de reais com a mina Casa de Pedra, apresentar um acordo melhor. A postura intransigente da empresa apenas leva ao endurecimento do movimento grevista.

A greve é cada dia mais forte!
A empresa utilizou da repressão brutal para buscar derrotar a greve: seguranças armados, cárcere privado de trabalhadores na empresa, ameaças de demissões em massa, entre outras práticas que ferem o direito legal de greve. No entanto, a repressão por parte da CSN alimentou ainda mais a revolta dos trabalhadores.

A cada dia a greve se fortalece. Além da adesão generalizada dos funcionários, o apoio da população cresce e já ganha a solidariedade em toda a cidade e região. A igreja, os vereadores, lojistas, estudantes, associações de moradores, enfim, a sociedade de conjunto está ao lado dos trabalhadores nessa luta!

Mobilização até a vitória!
Mais uma vez, vamos demonstrar que estamos abertos ao diálogo e a solução do impasse posto. Esperamos que a empresa abandone sua intransigência e avance na proposta oferecida aos trabalhadores.
Caso a CSN insista em não ouvir seus funcionários, a greve vai prosseguir por tempo indeterminado.