Como parte das atividades da Campanha Salarial Unificada, trabalhadores do 1º turno da GM de São José dos Campos pararam a produção nesta quinta-feira, por duas horas. A paralisação atingiu o MVA (montagem de veículos automotores), que tem cerca de dois mil funcionários.
Em assembléia, os metalúrgicos aprovaram estado de greve e novas paralisações na próxima semana. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Eleno José Bezerra, participou da assembléia, como representante da Força Sindical, que está junto com a CUT na campanha salarial dos metalúrgicos.
Além da paralisação na GM, o comando unificado da Campanha decidiu também parar montadoras no ABC e em Campinas.
Para o presidente do Sindicato de São José dos Campos, Luiz Carlos Prates, o Mancha, está avançando a mobilização e a organização dos trabalhadores.
Estamos buscando negociar, mas ao invés de atenderem nossas reivindicações,
os empresários estão querendo retirar direitos, inclusive a cláusula que garante estabilidade à vítima de acidente de trabalho. Nós não vamos aceitar chantagem. Os trabalhadores já demonstraram que estão dispostos a lutar. Sem dúvida, se não houver negociação haverá greve, afirmou.
Nesta quinta-feira, os sindicatos de São José, Campinas e Limeira têm mais uma negociação com o Sinfavea (sindicato das montadoras). A GM produz 34 corsas por hora e possui cerca de 8.500 funcionários.
Férias coletivas Os 800 trabalhadores da GM que estavam em férias coletivas desde o último dia 22 retornaram hoje ao serviço.