Marcel Wando, de São Paulo

O artista plástico e escultor Suhil Matrouk Thubian foi preso pelo governo de Bashar Al-Assad no último dia 8, sábado. Segundo o portal de notícias Suwayda 24, Suhil foi preso sem motivos em um posto de controle do governo, enquanto voltava da cidade de Jamarana (ao sul da capital Damasco) para Suwaida (próximo à fronteira com a Jordânia).

Thubian nasceu em 1965 e é pai de 3 crianças, trabalha fazendo esculturas em sua própria casa.

A ditadura Síria decretou já diversas prisões arbitrárias no país, como parte da repressão ao seu próprio povo para evitar a derrubada do regime. O ministro da justiça, Hisham Al Shear, chegou a reconhecer publicamente que o regime mantém em centros de detenção muitos Sírios com comportamento considerado “suspeito”. O ministro, no entanto, não aponta nenhuma solução para o fato.

Suhil nasceu em 1965, é casado e tem três filhos e trabalha produzindo esculturas em sua própria casa. Segundo a imprensa local, o artista estava em viagem por conta de uma exposição de suas obras. Suhil também não se envolveu com atividades políticas nos últimos anos, permanecendo ocupado com seu próprio trabalho, o que faz da prisão ainda mais arbitrária. Até o momento, não se sabe seu paradeiro.

O movimento de solidariedade internacional ao povo sírio repudia essas detenções. Contra isso, no último dia 13, um grupo de sírios e brasileiros realizou um ato simbólico pela libertação de todos os presos políticos, com homenagem ao escultor Suhil Thubian, em frente ao Consulado Sírio em São Paulo.

Manifestação em frente ao consulado da Síria em São Paulo pediu liberdade parar Thubian