Marcha da Periferia na Cidade Tiradentes, Zona Leste de SP
Redação

São Paulo

Na capital paulista entidades do movimento negro e demais movimentos de luta contra a opressão, partidos e sindicatos tomaram a Avenida Paulista. PSTU, Rebeldia e outras organizações que compõem o Polo Socialista e Revolucionário marcaram presença. “Nós não devemos nada ao capitalismo, o capitalismo nos deve tudo”, disse Vera, falando em nome do partido.

Vera ainda denunciou como a burguesia se utiliza das ideologias racistas para dividir a classe trabalhadora e a juventude e defendeu a organização da luta, com independência de classes, pelas reparações, o que, hoje, passa, pela derrubada de Bolsonaro e Mourão, já, mas precisa ir além: destruir o sistema capitalista para construir uma sociedade socialista, ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, das mulheres, das LGBTIs, indígenas, imigrantes.

No dia 21, rolou a Marcha da Periferia na Cidade Tiradentes, Zona Leste da capital.

Rio de Janeiro

A Marcha da Periferia aconteceu em Madureira e contou com a presença de organizações dos movimentos negros, sindicais e partidos de esquerda. “São os negros, da juventude, em sua maioria, envolvidos ou não com o tráfico, que são assassinados por uma polícia que criminaliza a pobreza e que promove um verdadeiro genocídio do povo negro nas periferias”, denunciou Cyro Garcia, presidente do PSTU-RJ.

Pela manhã, o protesto do 20N tomou as escadarias da Câmara Municipal de Niterói, em protesto contra uma homenagem, por parte dos vereadores, ao capitão do mato que Bolsonaro instalou na Fundação Palmares, Sérgio Camargo.

Maranhão

Em São Luís, cidade onde, há 15 anos, foram criadas as Marchas da Periferia, militantes dos movimentos negros, sindicais, sociais, populares, quilombolas e indígenas saíram às ruas para protestar contra o racismo, o genocídio da juventude negra (alimentado, também, pela polícia do governador Flávio Dino) e exigir a derrubada imediata do governo Bolsonaro e toda sua corja, a começar pelo capitão do mato Sérgio Camargo. Além do ato, como já é tradição em São Luís, depois da Marcha, houve um festival de cultura negra, com muito hip hop e outras expressões e manifestações da arte e culturas periféricas.

Minas Gerais

Em Belo Horizonte, trabalhadores (as), negros (as), ativistas dos movimentos sociais, culturais e políticos celebraram, com raça e classe, o Dia da Consciência Negra, defendendo a unificação dos “de baixo”, com independência de classe não só para derrubar Bolsonaro, Mourão e seu capitão do mato Sérgio Camargo; mas, também, para lutar por uma sociedade onde os que produzam as riquezas governem, através dos conselhos populares.

Pará

Os trabalhadores (as) e a juventude também saíram às ruas de Belém (PA) para lutar, com raça e classe, contra o racismo, Bolsonaro, a fome, o desemprego e a miséria.

 

 

Rio Grande do Norte

Em Natal, ativistas dos movimentos negros, como o Quilombo Raça e Classe, sociais e políticos saíram às ruas para dizer em alto e bom som “Fora Bolsonaro e Mourão, já! Nada de esperar por 2022” e denunciar o racismo, hoje, lamentavelmente simbolizado pela presença do capitão do mato Sérgio Camargo na Fundação Palmares. Os ativistas levaram cartazes com a imagem de “negros e negras que fizeram e fazem a História” e a militância do PSTU esteve lá, lembrando que pra acabar com o racismo e todas formas de opressão também é preciso destruir a exploração capitalista.

Ceará

Em Fortaleza, consciência negra e de classe marcharam pelas ruas da cidade, exigindo o fim da violência que atinge diretamente quem é vítima do racismo (como os assassinatos constantes), mas também das violências cotidianas do capitalismo, como o desemprego, a fome e a miséria. Fotos da página da CSP-Conlutas.