Liberdade para José Rainha, Diolinda, Mineirinho e todos os presos políticos no Brasil

Sem uma solução para os problemas estruturais e sem o combate à impunidade dos fazendeiros mandantes, nas últimas semanas a violência no campo só aumentou. Em Pernambuco, Fernando Martins Albuquerque foi morto e seu tio Enílton Martins Silva, coordenador do Movimento de Luta dos Sem-Terra (MLST) de Alagoas, está ameaçado de morte. Em Rondônia, na cidade de Nova Mamoré, foram assassinados cinco sem-terra, que seriam ligados à Liga Camponesa dos Pobres (LCP) e um segurança.

Mesmo com os mais de 30 presos políticos no país, o governo Lula continua sem sequer se pronunciar contra a criminalização dos lutadores sociais. Tampouco combate a impunidade dos fazendeiros, permitindo que se atinja a marca de mais de 50 assassinatos nestes nove meses, com centenas de dirigentes perseguidos e torturados. Nada acontece com os assassinos e torturadores e a reforma agrária não avança.

Pelo silêncio, pela impunidade e pela paralisia da reforma agrária, o governo Lula é cúmplice das prisões e assassinatos no campo.

COLOCANDO O BLOCO NA RUA

Mesmo com muitas dificuldades políticas, financeiras e operacionais, a Campanha pela Libertação dos Presos Políticos cresce em São Paulo. No dia 8 de outubro, o gabinete do deputado Renato Simões (PT) impulsionou a realização de uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa contra a criminalização dos movimentos sociais e pela liberdade dos presos do MST. A audiência foi bastante representativa, com a presença de parlamentares e representantes de vários partidos, como o PT, o PCdoB e o PSTU.

O cartaz da campanha já começou a ser distribuído, assim como o adesivo do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e o abaixo-assinado pela libertação dos presos.

Vários atos estão programados em São Paulo:

23/10 – Largo São Francisco;
3/11 – Caminhada do Largo São Francisco ao Tribunal de Justiça, para a entrega do recurso pela liberdade dos lutadores.
3 a 5/11 – Fórum dos Sem Terrinha
Chega de mártires. Vamos às ruas!

  • REPRODUZA O ABAIXO-ASSINADO PELA LIBERDADE DOS PRESOS POLÍTICOS (.rtf)

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