Sindicatos e entidades do movimento estudantil entram no movimentoA luta contra as 4.270 demissões da Embraer e pela reestatização da empresa cresce em todo o país. Várias entidades sindicais estão votando moções de apoio e entrando nessa importante campanha nacional.

Nos dias 2 e 3 de abril, em reunião de diretoria, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que prepara um dia nacional de greve no próximo dia 24, votou sua incorporação à campanha pela reestatização da Embraer, autorizando a assinatura da entidade nos materiais públicos do movimento.

No dia 5 de abril, a moção pela reestatização da Embraer e readmissão dos demitidos foi aprovada no Congresso do Sinsprev-SP (sindicato que representa os trabalhadores da saúde e da Previdência), que contou com a presença de 640 delegados de todo o estado.

Em Minas Gerais, já estão na vanguarda da campanha a Federação Democrática dos Metalúrgicos e seus sindicatos, o Sind-Rede (professores municipais de Belo Horizonte), o Sindeess (trabalhadores da saúde privada) e o Sintappi (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Pesquisas, Perícias e Informações).

JUVENTUDE ENTRA COM TODA FORÇA NA CAMPANHA
No movimento estudantil, a campanha também vem crescendo a cada dia. Principalmente depois que a reunião nacional de organização do Congresso Nacional dos Estudantes, realizada no dia 21 de março em Salvador, aprovou a moção pela reestatização da Embraer. A reunião teve a presença do companheiro Hebert Claros, trabalhador da empresa e vice-presidente eleito do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

No dia 1º de abril, o DCE da USP aprovou a moção pela reestatização da Embraer em uma assembleia com mais de 300 estudantes. O mesmo documento foi aprovado no Encontro Paulista dos Estudantes de Letras. O DCE da Universidade Federal do Pará também já votou a moção em uma reunião do conselho de centros acadêmicos.

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